Biografia de Charles Chaplin

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Dados Pessoais

Nome: Charles Spencer Chaplin
Nascimento e local: 16/04/1889, Londres, Inglaterra
Morte: 25/12/1977, Vevey, Suíça, causas naturais
Ocupação: ator e diretor
Nacionalidade: Inglesa
Casamentos: Mildred Harris, Lita Grey, Paulette Goddard, Oona Chaplin
Filhos: Norman Spencer Chaplin, Charlie Chaplin, Jr., Sydney Chaplin, Geraldine Chaplin, Michael Chaplin, Josephine Chaplin, Victoria Chaplin, Eugene, Jane, Annette-Emilie and Christopher Chaplin.

Biografia

Charles Spencer Chaplin nasceu em 16 de abril de 1889, em Londres, filho de Hannah Lili Harley e Charles Chaplin, artistas de teatro. Quando Charlie ainda era um bebê, seu pai abandonou a família e foi viver com outra mulher. Sua mãe começou a sofrer com a depressão nervosa, parte por histórico de família, parte por efeito da fome que passava. Hannah tinha mais dois filhos: Sydney e Wheller.

Existem alguns boatos acerca de que Charles teria nascido na França. O próprio Chaplin, em conversas, chegava a afirmar isso. Mas não existe nenhuma fonte confiável que afirme isso. Há também boatos de que Charles não fosse filho de Charles Chaplin (Pai). Um dos motivos que fortalecem isso seria a própria aparência de Chas: o pai era forte e alto, Chas, ao contrário, pequeno, com grandes olhos azuis. Esta também é um boato difícil de se provar.

Charlie teve sua estréia nos palcos aos 5 anos, substituindo sua mãe num musical. A partir daí o estado de Hannah só piorou. Os garotos foram colocados em orfanatos diferentes, devido a diferença de idade. Charlie, com tendências depressivas, desde criança, sofreu bastante e ficou traumatizado por separar-se da mãe e do irmão. Durante um período, Chas foi entregue ao seu pai, indo morar com sua madrasta e um irmão por parte de pai. Como o casal bebia muito e sua madrasta (quando bêbada) tentava lhe bater, ele começou a dormir na rua enquanto seu irmão Sydney não chegava em casa.

Foi o pai de Charles quem conseguiu um teste para Charlie na companhia de bailarinos “Eight Lancashire Lads”. Em 1901, Charles Chaplin Pai, morreu vitimado pela cirrose. Hannah, que estava parcialmente recuperada, providenciou o enterro junto aos colegas de teatro, que ainda respeitavam o ex-astro.

Chaplin tentou vários ramos. Foi vendedor de barcos, flores, soprador de vidros (desmaiou no primeiro sopro), vendedor de lojinha (foi demitido após descobrir como conseguir chicletes de graça na máquina) e mordomo (o emprego que mais gostou).

Foi interpretando um pequeno cockney e a peça Sherlock Holmes que ganhou algum dinheiro. Foi contratado pelo Circo Casey, onde aprendeu truques de comédia que utilizaria por toda a vida. Sydney, que tambem tentava a vida como ator, conseguiu um papel na Companhia de Fred Karno, considerado o Rei do Music Hall londrino. Depois de muito insistir, conseguiu um teste para Charles, que foi contratado sem muito intusiasmo por Fred Karno.

Em 1909 Chaplin fez sua primeira viagem internacional. Destino: Paris. Depois de ganhar papéis medíocres, foi ganhando a amizade de todos e teve uma oportunidade de fazer um bêbado. Foi um sucesso. No ano seguinte, seguiu em turnê por Londres.

Em pouco tempo passou a ser considerado o ator principal da companhia, tudo isso graças ao bêbado. Cada centavo que ganhava, ele juntava para comprar uma fazenda. Foi para os Estados Unidos em turnê, e dois anos após recebeu um telegrama de Mack Sennett, dono da Keystone, que desejava conhece-lo.

Depois de um ataque de pânico que durou 3 dias, finalmente ele se apresenta para o teste. Seu primeiro salário na Keystone: 150 dólares por semana.

A Keystone quase que monopolizava o cinema de comédias até então. Ford Sterling era o astro principal, e ficava cada vez mais exigente. Por causa disso, Mack Sennett procurava por um astro que o desbancasse na bilheteria e, consequentemente, na companhia. Sennett não conhecia o trabalho de Chaplin direito, mas, digamos, ele estava no lugar certo, na hora exata, e acabou sendo contratado. Lá Chaplin conheceu astros como Ford Sterling (que lhe olhava por cima dos ombros), Roscoe Arbuckle, com quem faria dupla em alguns curtas e Mabel Normand, que dividiu com ele a maioria dos curtas desse seu período.
Em fevereiro de 1914 ele estreou seu primeiro filme na casa: Making a Living (Carlitos repórter). Neste filme, o vemos como um vilão. No seu segundo filme, Kid auto races at venice (Corrida de automóveis para menino) aparece uma personagem que o público passaria identificar. Segundo Chaplin:

“Pensei que poderia usar umas calças muito grandes e uns sapatos enormes, além de uma bengala e um chapéu coco. Queria que tudo fosse contraditório: as calças folgadas, o paleta apertado, o chapéu pequeno e os sapatos enormes. Não sabia se deveria parecer velho ou jovem, mas quando me lembrei que Sennett tinha pensado que eu era bem mais velho, coloquei um bigodinho que me daria alguns anos sem esconder a minha expressão”.

Claro que não foi tão fácil. Ele pegou as calças emprestadas de Arbuckle, o chapéu de outro, os sapatos velhos e a calça apertada, cada um de uma pessoa diferente, para fazer o contraste. Nasceu o Charlie, no Brasil conhecido por Carlitos.

Foram ao todo 35 curtas metragens ao longo do ano. Muito trabalho, e ele estava exausto. Em 1915 sua sorte tinha mudado, e o sucesso de sua personagem junto a platéia chamava a atenção de produtores, e foi assim que a Essanay, produtora de Gilbert M. Anderson (o famoso Bronco Billy) o contratou. Ganhou 10.000 dólares de bonificação e 1.250 por semana. Ainda teria o direito de escolher uma equipe. E assim ele o fez. Foram 14 filmes, que contaram com a colaboração de Edna Purviance (par), Charlotte Mineau, Leo White. Atrás das câmeras, Rollie Totheroh, que iria acompanha-lo durante sua carreira nos Estados Unidos. Ele confiou em Rollie como um segundo olho. Na Essanay, Chaplin teve mais liberdade e pôde enfim dirigir seus filmes. Lá ele também começou a desenvolver suas técnicas de filmagens.

Em 1916 a Mutual o procurou e foi fechado um contrato que envolvia 10.000 dólares semanais e uma bonificação de 150.000 dólares em troca de 12 curtas. As primeiras obras primas surgiram na Mutual. Eric Campbell, Henry Bergman (que lhe ajudaria muito na criação), Albert Austin, Leo White e Edna Purviance foram chamados para acompanha-lo, e surgiram filmes como “The fireman” (O bombeiro), “The Vagabond” (O vagabundo), “Easy Street” (Rua da Paz) e The Immigrant“ (O imigrante), dentre outros. Dessa etapa, Campbell foi o destaque, fazendo a contradição entre o forte alto e o fracote baixinho (Carlitos), que tanto agrada o público. Eles formaram, antes mesmo de O gordo e o magro, a primeira dupla de contrastes.

Em 1917, já muito famoso, o ator participou da campanha para vender bônus de Guerra, durante a Primeira Guerra Mundial. Juntamente com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, viajou o país vendendo os bônus.

Com o final do contrato com a Mutual, Charles não renovou. Partiu para a First National, onde faria mais 8 filmes no período entre 1918 e 1921. Na nova companhia, que era basicamente uma produtora, ele pôde desenvolver-se também nesta área, promovendo totalmente os seus filmes. A partir dos filmes realizados na First National, ele pôde ser o proprietário de seus negativos. Erick Campbell havia morrido em um acidente de carro, e a posição e vilão necessitava de um substituto. Mack Swain é contratado. Os irmãos de Chaplin são chamados para trabalhar com ele, e Syd chega a estrelar alguns filmes. São desse período filmes como “A dog’s Life” (Vida de Cachorro) e “The Kid” (O garoto). Mas ele queria mais. Mary Pickford e Douglas Fairbanks também.

A United Artists foi inicialmente chamada de The Big Four, inspirado, obviamente, nos quatro nomes dos fundadores. Eram os big four: Mary Pickford, Douglas Fairbanks, Charles Chaplin e o produtor D. W. Griffith. Willian Hart também participava do grupo. Recebendo ajuda de profissionais que vinham de concorrentes, pouco a pouco a United artists começou a ganhar espaço comercial. Na verdade, a participação de Charles acabou sendo apenas simbólica, pois ele não participava das reuniões, e os sócios começavam a ficar bravos com ele, pois todos já tinham estrelado filmes para a nova companhia, mas ele não. Em 1923 ele entregou o filme “A Woman in Paris” (Casamento ou Luxo), estrelado por Edna Purviance. O filme foi um sucesso de crítica, mas o público não queria ver um filme de Chaplin sem Chaplin. Foi o seu primeiro fracasso.

Dois anos mais tarde surgiu, The Gold Rush, considerado por muitos, sua maior obra. Os executivos ainda não estavam satisfeitos, poisum único filme a cada dois anos não era suficiente para que a companhia precisava para conseguir se erguer. Ele reclamava que era um artista, e que dependia de sua inspiração, mas de pouco valiam seus argumentos. A amizade com Mary Pickford, que já era complicada (os dois brigavam constantemente) tornou-se insuportável, e os dois já não se falavam.

Em 1927, Joseph M. schenk assumiu a presidência. No ano seguinte começaram as filmagens de City Lights (Luzes da Cidade). O cinema falado surgia com tudo. Ele se opôs freneticamente a isso, pois achava que o vagabundo não podia falar. De qualquer forma, as filmagens foram interrompidas por um bom tempo, e ele reagiu com crises de depressão e falta de criatividade.

Em uma entrevista para a revista Motion Pictures Herald, declarou:

“Detesto os talkies. Eles chegaram para destruir a arte mais antiga do mundo, a arte da mímica. Derrubam o edifício atual do cinema. A beleza plástica continua sendo a coisa mais importante do cinema. O cinema é uma arte pictórica”.

Em City Lights, no lugar da fala, ele decidiu fazer uma trilha sonora, que foi baseada em La Violetera. Radical ao extremo, a fala somente insinua-se no filme, logo no inicio, no discurso do prefeito. Mas, contrariando todas as expectativas, os filme lotou todas as salas e foi exibido por mais de 2 semanas consecutivas, tornando-se seu maior sucesso.

Nesse período ele retornou à Europa, onde conheceu muita gente importante. Ele, nessa altura, já podia ir e vir sem ser convidado, e dispensar a visita até mesmo de um rei. Lá conheceu Winston Churchill, Mahatma Gandhi, John Maynard Keynes, George Bernard Shaw, H.G. Wells, Aristide Briand, a condessa de Noailles, Albert Einsten, Camil.

Na Europa ele seguiu fazendo declarações que os jornais publicavam e faziam conhecidas as suas idéias sobre o homem e sobre a vida. Nessa etapa ele chegou mesmo a cogitar viver como escritor de temas sociais. Mas esse era um assunto que o fascinava, mas também o deixavam profundamente deprimido.

Certa vez, Somerset Maugham disse sobre a obra chapliniana: “Tenho a impressão de que sente saudade dos subúrbios (…). Acho que se lembra, com nostalgia, da liberdade da sua juventude difícil, com a pobreza e as amargas privações, e sabe que nunca estará satisfeito”. Não poderia ser mais errado, para o Chaplin. Ele costumava dizer que não conhecia um pobre, que tendo ficado rico, sentisse saudade da época em que passava fome.

Na década de 30, o cineasta começou a fazer sua próxima obra: Modern Times, uma crítica a máquina, que tomava cada vez mais o lugar do homem. E foi com uma gag do filme (a que o vagabundo, tendo visto a bandeira cair, começa a agitar e é confundido com um agitador), que seu nome começa a constar na lista de personas non gratas no país. The Great Dictator deixaria os americanos ainda mais constrangidos, por criticar abertamente Adolph Hitler. Os americanos queriam neutros com relação a guerra. Franklin Roosevelt recebeu Charles na Casa Blanca, e disse para ele: “Sente-se Charlie, o seu filme nos está dando muitas dores de cabeça”.

O ator começou a ser chamado de comunista, sendo incluído na lista de personalidades hostis, pelo Comitê de Atividades Antiamericanas. Ele ficou na lista conhecida como “Os 10 de Hollywood”. Na verdade ele se auto rotulava um humanista. A situação começou a ficar insustentável. Cada palavra sua era examinada, e cada cena de filme analisada, antes de ser liberada. Ele falou:

“Para a sua conveniência, direi o que eu acho que desejam saber. Não sou comunista e nunca fiz parte de nenhum partido ou organização política na minha vida. Sou o que vocês chamam de traficante da paz. Espero que não se sintam ofendidos por isso”.

Falta de patriotismo, militância comunista, suspeita de adultério eram algumas das acusações feitas a ele. Em 1952 ele partiu no Queen Elizabeh, com sua esposa Oona e seus filhos, embarcando para Londres. Durante a viagem ele recebeu a informação que não poderia mais voltar. Oona renunciou a sua cidadania americana e Chaplin devolveu seu visto de regresso. Dizia que estava velho para tantas bobagens. Na Europa ainda fez dois filmes: Um Rei em Nova York (uma sátira ao país que lhe expulsou) e A Condessa de Honk Kong (em que dirigiu Sophia Loren e Marlon Brando).

Foi viver em Vevey, na Suíça, onde teve mais filhos. Em 1971 recebeu uma homenagem da Academia de Hollywood, que lhe deu um Oscar especial “pela incalculável contribuição à arte do século: o cinema”. Foi aplaudido de pé durante muitos minutos. Em 1974 foi nomeado cavaleiro do Império Britânico.

Chaplin morreu na madrugada do dia 25 de dezembro, cercado por Oona, filhos e netos.

Filmografia

DIRETOR

1. A Countess From Hong Kong (1967) as Director.
2. The Chaplin Revue (1964) as Director.
3. A King in New York (1957) as Director.
4. Limelight (1953) as Director.
5. Monsieur Verdoux (1947) as Director.
6. The Great Dictator (1941) as Director.
7. Modern Times (1936) as Director.
8. City Lights (1931) as Director.
9. The Circus (1928) as Director.
10. A Woman of the Sea (1926) as Director.
11. The Gold Rush (1925) as Director.
12. The Pilgrim (1923) as Director.
13. A Woman of Paris (1923) as Director.
14. Pay Day (1922) as Director.
15. Nice and Friendly (1922) as Director.
16. The Idle Class (1921) as Director.
17. The Kid (1921) as Director.
18. A Day’s Pleasure (1919) as Director.
19. Sunnyside (1919) as Director.
20. A Dog’s Life (1918) as Director.
21. Shoulder Arms (1918) as Director.
22. Bond, The (1918) as Director.
23. Chase Me Charlie (1918) as Director.
24. One A.M. (1916) as Director.
25. Pawnshop, The (1916) as Director.
26. Police! (1916) as Director.
27. Rink, The (1916) as Director.
28. Charlie Chaplin’s Burlesque on “Carmen” (1916) as Director.
29. Count, The (1916) as Director.
30. Fireman, The (1916) as Director.
31. Floorwalker, The (1916) as Director.
32. His New Job (1915) as Director.
33. Night in the Show, A (1915) as Director.
34. Tramp, The (1915) as Director.
35. Jitney Elopement, A (1915) as Director.
36. Night Out, A (1915) as Director.
37. In the Park (1915) as Director.
38. His Trysting Place (1914) as Director.
39. Fatal Mallet, The (1914) as Director.
40. Busy Day, A (1914) as Director.
41. Chaplin at Keystone Studios (1914)
42. His Musical Career (1914) as Director.
43. Gentlemen of Nerve (1914) as Director.
44. Dough and Dynamite (1914) as Director.
45. Those Love Pangs (1914) as Director.
46. New Janitor, The (1914) as Director.
47. Property Man, The (1914) as Director.
48. Laughing Gas (1914) as Director.
49. Caught In A Cabaret (1914) as Director.
50. Her Friend the Bandit (1914) as Director.
51. Mabel’s Busy Day (1914) as Director.
52. Rounders, The (1914) as Director.

ATOR

53. Mary Pickford, The Muse of the Movies (2010)
54. American Lifestyles (1987) as (“The Movie Marches On” – “Show Business: The War Years”).
55. It’s Showtime (1976) as Himself.
56. Chaplinesque, My Life and Hard Times (1972) as Himself.
57. A Countess From Hong Kong (1967) as Old steward .
58. The Chaplin Revue (1964) as .
59. When Comedy Was King (1960) as .
60. A King in New York (1957) as King Shadhov.
61. Limelight (1953) as Calvero .
62. Monsieur Verdoux (1947) as Henri Verdoux, alias Varnay, alias [Captain Louis] Bonheur, alias Floray .
63. The Great Dictator (1941) as [Adenoid] Hynkel, Dictator of Tomania/A Jewish barber .
64. Modern Times (1936) as A factory worker .
65. City Lights (1931) as A tramp .
66. The Circus (1928) as Charlie, a tramp .
67. Show People (1928) as Himself .
68. The Gold Rush (1925) as A Lone Prospector .
69. Souls for Sale (1923) as .
70. The Pilgrim (1923) as The Pilgrim .
71. A Woman of Paris (1923) as Station porter .
72. Pay Day (1922)
73. Nice and Friendly (1922)
74. The Kid (1921) as The tramp .
75. The Idle Class (1921)
76. Sunnyside (1919)
77. A Day’s Pleasure (1919)
78. Shoulder Arms (1918)
79. Chase Me Charlie (1918) as Charlie .
80. Bond, The (1918)
81. A Dog’s Life (1918)
82. National Association’s All-Star Picture (1917) as .
83. Police! (1916)
84. Rink, The (1916)
85. Charlie Chaplin’s Burlesque on “Carmen” (1916) as Darn Hosiery, Don José .
86. One A.M. (1916)
87. Floorwalker, The (1916)
88. Fireman, The (1916)
89. Pawnshop, The (1916)
90. Count, The (1916)
91. The Essanay-Chaplin Revue of 1916 (1916) as The tramp .
92. Jitney Elopement, A (1915)
93. Tramp, The (1915)
94. Mixed Up (1915) as .
95. In the Park (1915)
96. His Regeneration (1915)
97. His New Job (1915)
98. Night Out, A (1915)
99. Night in the Show, A (1915)
100. Fatal Mallet, The (1914)
101. His Musical Career (1914)
102. Twenty Minutes of Love (1914)
103. Rounders, The (1914)
104. Gentlemen of Nerve (1914)
105. New Janitor, The (1914)
106. Mabel’s Strange Predicament (1914)
107. Laughing Gas (1914)
108. Tillie’s Punctured Romance (1914) as Charlie, a stranger .
109. Dough and Dynamite (1914)
110. Property Man, The (1914)
111. Mabel’s Busy Day (1914)
112. Those Love Pangs (1914)
113. Caught In A Cabaret (1914)
114. Between Showers (1914)
115. Tango Tangles (1914)
116. Star Boarder, The (1914)
117. His Trysting Place (1914)
118. Her Friend the Bandit (1914)
119. Knockout, The (1914)
120. His Favorite Pastime (1914)
121. Busy Day, A (1914)
122. Chaplin at Keystone Studios (1914)
123. Cruel, Cruel Love (1914)

ROTEIRO

124. Chaplin (1992) as From Autobiography (“My Autobiography”).
125. A Countess From Hong Kong (1967) as Screenwriter.
126. The Chaplin Revue (1964) as Screenwriter.
127. A King in New York (1957) as Screenwriter.
128. Limelight (1953) as Orig story and scr.
129. Monsieur Verdoux (1947) as Original Story.
130. The Great Dictator (1941) as Screenwriter.
131. Modern Times (1936) as Writer.
132. City Lights (1931) as Screenwriter.
133. The Circus (1928) as Writer.
134. The Gold Rush (1925) as Writer.
135. A Woman of Paris (1923) as Writer.
136. The Pilgrim (1923) as Writer.
137. Pay Day (1922) as Screenwriter.
138. Nice and Friendly (1922) as Screenwriter.
139. The Kid (1921) as Writer.
140. The Idle Class (1921) as Screenwriter.
141. A Day’s Pleasure (1919) as Screenwriter.
142. Sunnyside (1919) as Screenwriter.
143. A Dog’s Life (1918) as Screenwriter.
144. Bond, The (1918) as Screenwriter.
145. Chase Me Charlie (1918) as Scen.
146. Shoulder Arms (1918) as Screenwriter.
147. Fireman, The (1916) as Screenwriter.
148. Floorwalker, The (1916) as Screenwriter.
149. Charlie Chaplin’s Burlesque on “Carmen” (1916) as Scen.
150. Rink, The (1916) as Screenwriter.
151. Police! (1916) as Screenwriter.
152. Count, The (1916) as Screenwriter.
153. One A.M. (1916) as Screenwriter.
154. Pawnshop, The (1916) as Screenwriter.
155. Jitney Elopement, A (1915) as Screenwriter.
156. Night Out, A (1915) as Screenwriter.
157. His New Job (1915) as Screenwriter.
158. Tramp, The (1915) as Screenwriter.
159. In the Park (1915) as Screenwriter.
160. Night in the Show, A (1915) as Screenwriter.
161. Her Friend the Bandit (1914) as Screenwriter.
162. His Musical Career (1914) as Screenwriter.
163. Gentlemen of Nerve (1914) as Screenwriter.
164. Laughing Gas (1914) as Screenwriter.
165. Those Love Pangs (1914) as Screenwriter.
166. New Janitor, The (1914) as Screenwriter.
167. His Trysting Place (1914) as Screenwriter.
168. Property Man, The (1914) as Screenwriter.
169. Busy Day, A (1914) as Screenwriter.
170. Fatal Mallet, The (1914) as Screenwriter.
171. Caught In A Cabaret (1914) as Screenwriter.
172. Rounders, The (1914) as Screenwriter.
173. Mabel’s Busy Day (1914) as Screenwriter.

PRODUTOR

174. A Countess From Hong Kong (1967) as Presented By.
175. The Chaplin Revue (1964) as Producer.
176. A King in New York (1957) as Producer.
177. Limelight (1953) as Producer.
178. The Great Dictator (1941) as Producer.
179. Modern Times (1936) as Producer.
180. The Circus (1928) as Producer.
181. The Gold Rush (1925) as Producer.
182. A Woman of Paris (1923) as Producer.
183. Pay Day (1922) as Producer.
184. The Idle Class (1921) as Producer.
185. The Kid (1921) as Producer.
186. A Day’s Pleasure (1919) as Producer.
187. Sunnyside (1919) as Producer.
188. One A.M. (1916) as Producer.
189. Pawnshop, The (1916) as Producer.
190. Rink, The (1916) as Producer.

EDITOR

191. Modern Times (1936) as Film Editor.
192. City Lights (1931) as Film Editor.
193. The Circus (1928) as Film Editor.
194. The Gold Rush (1925) as Film Editor.

MUSICA

195. Mona Lisa Smile (2003)
196. Billy’s Hollywood Screen Kiss (1998) as Song (“This Is My Song”).
197. Hope Floats (1998) as Song (“Smile”).
198. This Boy’s Life (1993) as Song (“Smile”).
199. Chaplin (1992) as Music From (“City Lights” “Limelight” “Modern Times”).
200. Bad Blood (1987) as Song (“Limelight”).
201. Unknown Chaplin (1986) as Title Theme Music (“The Kid”).
202. Smile (1975) as Music.
203. Gentleman Tramp (1975) as Music.
204. A Countess From Hong Kong (1967) as Composer.
205. The Chaplin Revue (1964) as Music.
206. A King in New York (1957) as Music.
207. Limelight (1953) as Music Composition.
208. Limelight (1953) as Composer.
209. Limelight (1953) as Arr.
210. Monsieur Verdoux (1947) as Music Composition.
211. Modern Times (1936) as Music Composition.
212. City Lights (1931) as Composer.
213. City Lights (1931) as Music Composition.

DANÇA

214. Limelight (1953) as Choreography.
MISC. CREW (feature film)
215. Gentleman Tramp (1975)
216. Gentleman Tramp (1975)
217. Chaplinesque, My Life and Hard Times (1972)
218. Chaplinesque, My Life and Hard Times (1972)
219. Tango Tangles (1914)
220. Knockout, The (1914)
221. Twenty Minutes of Love (1914)
222. Cruel, Cruel Love (1914)
223. Between Showers (1914)
224. Mabel’s Strange Predicament (1914)
225. Star Boarder, The (1914)
226. His Favorite Pastime (1914)

PARTICIPAÇÕES

227. Chaplin Today: Limelight (2003) as Director.
228. Chaplin Today: Limelight (2003) as Clavero.
229. Chaplin Today: Limelight (2003) as From Story.
230. Chaplin Today: Limelight (2003) as Screenwriter.
231. Chaplin Today: Limelight (2003) as Producer.
232. Chaplin Today: Limelight (2003) as Music.
233. Charlie: The Life and Art of Charles Chaplin (2003) as Music; Music (“A Day’S Pleasure”); Music (“A Dog’S Life”); Music (“A King In New York”); Music (“A Woman Of Paris”); Music (“Shoulder Arms”); Music (“The Circus”); Music (“The Gold Rush”); Music (“The Kid”); Music (“Sunnyside”); Music (“Monsieur Verdoux”); Music (“City Lights”); Music (“Modern Times”); Music (“Limelight”); Music (“The Great Dictator”).
234. Chaplin Today: Limelight (2003) as Choreography.
235. How Chaplin Became the Tramp (2014)

DIRETOR (CURTAS)

236. The Immigrant (1917)
237. Recreation (1914)
238. His Prehistoric Past (1914)
239. Recreation (1914)

ATOR (CURTAS)

240. The Immigrant (1917)
241. Recreation (1914)
242. Kid Auto Races at Venice (1914)
243. Mabel’s Married Life (1914)
244. A Film Johnnie (1914)
245. Mabel at the Wheel (1914)
246. Making a Living (1914)
247. His Prehistoric Past (1914)

ROTEIRO

248. The Immigrant (1917)
249. Recreation (1914)
250. His Prehistoric Past (1914)
251. Recreation (1914)
252. Mabel’s Married Life (1914)

PRODUÇÃO

253. The Immigrant (1917)
EDITING (short)
254. The Immigrant (1917)
255. Recreation (1914)

 

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