Tudo sobre a Diva Barbara Stanwyck

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Barbara Stanwyck, ao final de sua vida era pouco vista em público. Preferia ficar em sua casa, sozinha. Costumava dizer que preferia isso a ser vista nas ruas e ter que ouvir às maledicências daqueles que julgam a todos pela beleza e juventude.

A sua secretária ficava responsável por fazer suas compras e quando ela queria companhia, chamava suas velhas amigas das épocas glamourosas: Ida Lupino e Jane Wyman. As duas a acompanharam até o final dos seus dias, quando ela faleceu aos 82 anos de idade. Não deixa de ser um comentário triste o de Barbara, atriz que encantou e encanta multidões até hoje.

Sua vida não foi realmente muito fácil: orfã aos 4 anos, passou de família a família, até virar corista num cabaré em Nova York. Em 1929 estreava no cinema, um enorme sucesso, com filmes como “Pacto de Sangue” e “A vida por um fio”. Casou-se em primeiras núpcias com Frank Fay, com quem teve um casamento turbulento: ele era alcoolatra e batia nela constantemente. O casal adotou o pequeno Anthony Dion Fay, nascido em 5 de dezembro de 1932. Em 1935 já estavam separados. A criação de Anthony foi traumática. Barbara era uma mãe rígida, e ele acabou se afastando dela tão logo pode sair de casa. Os dois não voltariam a ter uma relação após a saída dele.

Em 1936 ela conheceu seu segundo marido, Robert Taylor. Os dois moraram juntos antes de se casarem oficialmente. O que deixou muitos de orelhas em pé. Finalmente em 1939, por insistência do estúdio MGM, os dois se casaram oficialmente e assim permaneceram até 1950, quando ele conheceu a atriz Ursula Thiess e se apaixonou.

Barbara tem uma vida profissional invejável: em 60 anos de trabalho, atuou em 132 filmes e mesmo assim faz parte da enorme lista de artistas injustiçadas de Hollywood, não tendo ganho nenhum Oscar (a não ser um Humanitário).

Fonte: Livro Hollywood Nua e Crua, de Dulce Damasceno de Brito.

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