Joan Crawford de A a Z

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Antes, confira nosso tributo a Joan Crawford

A atriz perdeu alguns papéis importantes em sua carreira, em filmes de grande sucesso, como A Um Passo da Eternidade (1953). Quando ela insistiu que seus trajes fossem desenhados por Sheila O’Brien, os estúdios a substituíram por Deborah Kerr.

Bette Davis: segundo o livro “Bette e Joan”, de Shaun Considine, as duas tiveram uma antipatia mútua ao longo da vida. Segundo as más línguas, os bastidores do filme O Que Terá acontecido a Baby Jane? foram mais quentes do que as cenas vistas. As duas trocaram farpas durante e depois, não perdendo a oportunidade de cutucar uma à outra quando tinham a oportunidade.

Christina Crawford, sua primeira filha adotada, publicou em 1978 “Mamãezinha Querida”, que continua alegações de que a mãe abusou da mesma emocionalmente e fisicamente. Muitos dos amigos de Joan, incluindo Van Johnson , Blyth Ann , Marlene Dietrich , Myrna Loy , Romero Cesar, Douglas Fairbanks Jr. e suas filhas Cathy e Cindy denunciaram o livro, negando qualquer abuso. De qualquer forma o livro virou bestseller e virou filme em 1981, tendo Faye Dunaway no papel de Crawford. Faye se arrependeu posteriormente de ter feito este papel.

Decidiu adotar crianças depois de ter uma série de abortos espontâneos e ter sido informada que era incapaz de ter filhos naturalmente. Seus filhos foram Christina, Christopher e as gêmeas  Cathy Crawford e Cindy Crawford.Christina e Christopher foram totalmente excluídos do seu testamento, “por motivos conhecidos por eles”, conforme constava no texto deixado pela mãe.

Enterrada no Cemitério Ferncliff, Hartsdale, Nova York.

Foi convidada a assumir o papel de Carole Lombard em They All Kissed The Bride (1942), após a atriz ter morrido em um acidente aéreo. Crawford doou todo o salário recebido à Cruz Vermelha.

Gastava horas do seu dia respondendo às cartas dos fãs, escrevendo-lhes e mandando autógrafos. Incentivava seus filhos a também participarem dessas atividades, além de doar seus prórpios presentes para instituições de caridade. Seus filhos eram também incentivados a lavar as louças e fazerem atividades simples. Segundo Joan, eles tinham que saber que a vida não era tão simples. Segundo Christina, era um abuso por parte da mãe, já que eles não tinham necessidade de lavar suas roupas, já que tinham muitos empregados.

Harzfeld: chegou a trabalhar como operadora de elevador na loja de departamentos Harzfeld, no centro de Kansas City antes da fama.

Iniciou a carreira cinematográfica em 1925 com o filme The Circle, 1925, seguido por Pretty Ladies. Foi indicada a três Oscars e venceu em 1945 por Almas em Suplício. Um de seus maiores sucessos foi sem dúvida O Que Terá Acontecido a Baby Jane? ao lado de Bette Davis.

Joan Arden foi o primeiro nome escolhido para ela, em um concurso realizado nas páginas da revista “Movie Weekly”. Mas o nome já estava sendo usado. Marie M. Tisdale, moradora de Nova York e quem deu a idéia do nome Joan Crawford, ganhou o prêmio.

K: Devido a infância complicada (sua mãe separou-se diversas vezes e ela trabalhava fazendo trabalhos domésticos) só conseguiu estudar até o quarto ano. Mesmo assim sua ambição sempre foi ser bailarina, mesmo depois de ter se ferido com um ferimento profundo no pé, que lhe tomou um ano para sua total recuperação.

Lançou a moda do uso das ombreiras. O estilista Adrian percebeu que a atriz tinha ombros largos e ao invés de disfarçar mostrou-os ainda mais.

Milton Caniff, cartunista, afirmou que criou o personagem “Dragon Lady” no popular “Terry and the Pirates” inspirado em Joan.

No início dos anos 30 ela estava cansada de sua imagem de melindrosa e decidiu mudar. Ela queria lábios grossos. Max Factor colocou uma mancha de cor nos lábios superiores e inferiores e foi exatamente isso que ela queria. O seu olhar se tornou também sua marca registrada.

O seu contrato com a MGM era tão detalhado que tinha inclusive uma cláusula indicando a hora em que ela deveria estar na cama, dormindo.

Pornográfico: após ter assinado contrato com a MGM, alguém tentou extorquir dinheiro do estúdio alegando que tinha um filme pornográfico da atriz. A tentativa fracassou quando a MGM apontou que não poderia provar definitivamente que a atriz no filme era Crawford. O incidente consta em várias biografias da atriz, e em algumas constam algumas lendas urbanas, de que Bette Davis teria uma cópia do filme.

Quando sua filha Christina decidiu se tornar atriz, Joan exigiu que a mesma mudasse seu sobrenome. Christine se negou. Joan teve problemas com a filha durante toda a vida. Christine escreveu um livro descrevendo a mãe como uma louca obsessiva cuja convivência era impossível.

Romance: apesar de ter sido casada por quatro vezes (Alfred Steele, Phillip Terry, Franchot Tone e Douglas Fairbanks Jr), afirmou em diversas entrevistas que o homem de sua vida foi Clark Gable, de quem foi amante, intermitentemente, por muitos anos.

Seus pais se separaram antes dela nascer, e aos 16 anos de idade um de seus padrastos tinha lhe dado o apelido de Billie Cassin, nome que ela usaria dali em diante.

Transtorno: provavelmente a atriz tinha Transtorno obsessivo compulsivo, pois lavava as mãos a cada 10 minutos e seguia os hóspedes em sua casa, limpando tudo o que tocavam, especialmente maçanetas e peças de porcelana. Além disso nunca fumava um cigarro se não fosse ela mesma quem abrisse o pacote.

Única vez que viu o seu pai biológico foi em 1934, quando ele a visitou no set de Chained.

Viciada em cigarros e bebida, conseguiu se afastar do cigarro durante um bom tempo, quando começou a praticar a Cientologia. Mas durante as décadas de 60 e 70 o vício voltou com tudo e ela chegava a tomar um litro de vodka por dia. Consequentemente, os problemas de saúde inevitavelmente aumentaram.

Winter Garder, na Broadway: foi nesse teatro que o produtor Jacob J. Shubert a colocou no coro do espetáculo Innocent Eyes (1924). Foi nessa época que ela conheceu e se casou com James Welton, um saxofonista. Embora tenha durado algum tempo, este casamento foi “esquecido” em suas biografias oficiais durante um bom tempo.

Y: Franchot Tone foi seu segundo marido. Os dois casaram-se em 1935 e ficaram juntos por quatro anos. Na década de 60 retomaram a amizade e ele mudou-se para a casa da atriz, que cuidou dele até sua morte.

Z: Em 1929 a atriz casou-se com Douglas Fairbanks Jr., filho de Douglas Fairbanks e enteado de Mary Pickford. Considerados a realeza de Hollywood, não aprovaram o casamento e demoraram um bom tempo para convidá-los a frequentar a mansão Pickfair.

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