Amácio Mazzaropi e sua contribuição ao cinema nacional

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Amácio Mazzaropi nasceu em 1912. Iniciou-se na vida artística aos 15 anos. Ele era fã de Genésio e Sebastião de Arruda, atores de teatro que faziam sucesso na época. Mazzaropi no início imitava Sebastião. Mas decidiu que era hora de ter seu próprio estilo, e partiu para fazer um caboclo inocente, com que ficaria conhecido.

Ele preferiu não dar um nome específico ao personagem. Alguns diziam que Mazzaropi, um sobrenome italiano, em nada lembrava um caipira. Ele não ligou. Mazzaropi passou a fazer sucesso no teatro, e algum tempo depois parte para o cinema. Foi Abilio Pereira de Almeida e Franco Zampari quem lhe fizeram o convite. E o ator partiu para a Vera Cruz, onde fez seus dois primeiros filmes.

Mazzaropi e Marly Marlei

Pensando em algo maior, o ator vendeu sua casa para conseguir dinheiro e fundou a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi), que passou a assinar seus filmes. Surgiram seus filmes mais famosos, Jeca Tatu (uma adaptação do famoso livro de Monteiro Lobato), dentre outros.

Uma fazenda foi comprada e lá ele construiu o seu estúdio de gravação. Além de ator, produtor e roteirista, Mazzaropi era também um grande empresário. Seu filme O Corintiano (1972) foi recorde de bilheteria do cinema nacional. Como astro que era, chegou a ser recebido pelo então presidente do Brasil, Emílio Médici.


Pediu apoio ao cinema nacional. Construiu em Taubaté um estúdio maior, com oficina de cenografia e um hotel, utilizado por atores e técnicos (hoje em dia o hotel está aberto ao público que deseje conhecer mais a história do ator).
Mazzaropi ainda fazia um filme, quando foi internado. Chamaria-se “Maria Tomba Homem”. Não chegou a finaliza-lo. Morreu aos 69 anoa, em 13 de junho de 1981, vitimado pelo câncer na medula óssea. O ator nunca se casou, mas deixou um filho adotivo.

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