Maiores Astros do Cinema Inglês Clássico

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Muitos dos astros ingleses seguiram carreira na América, dada a facilidade do idioma, mas muitos deles antes de partir já tinham uma carreira significativa em sua terra natal. Confira nossa relação de maiores astros do cinema inglês:

Charles Chaplin (1889–1977): o ator e diretor inglês teve a sua carreira reconhecida na América, quando para lá partiu no final da década de 10.  Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Charles Laughton (1899–1962): ator e diretor, Foi o primeiro ator a interpretar o detetive Hercule Poirot no teatro, em 1928, e o primeiro ator britânico a ganhar o Oscar de melhor ator por um filme britânico, Os Amores de Henrique VIII.
Gary Oldman (1958): o ator londrino colecionava sucessos nos palcos quando estreou no cinema em 1981. O sucesso absoluto veio com seu terceiro filme, Sid e Nancy – O Amor mata. Dentre seus personagens inesquecíveis está Drácula de Bram Stocker e Minha Amada Imortal. Confira a galeria que fizemos em sua homenagem CLICANDO AQUI.

 

Herbert Marshall (1890–1966): O ator estrelou muitos filmes populares nas décadas de 30 e 40. Após uma carreira teatral de sucesso no Reino Unido e na América, se tornou um ator de muito sucesso. Confira a lista de seus melhores filmes CLICANDO AQUI.
Ian McKellen (1939): um dos atores mais queridos da atualidade, se tornou especialmente conhecido pelo grande público após atuar na trilogia O Senhor dos Anéis, X-Men, O Código Da Vinci e O Hobbit.
Laurence Olivier (1907–1989):É considerado por muitos como o maior ator inglês de todos os tempos. Agraciado com o título de sir em 1947, Laurence Olivier foi um dos mais carismáticos atores do século XX. Sua presença em palco fascinava o público e sua credibilidade como intérprete, no drama como na comédia, proporcionou-lhe os maiores êxitos. Confira mais sobre o ator CLICANDO AQUI.
Leslie Howard (1893–1943): Howard fez seu primeiro filme em 1930, Outward Bound, uma adaptação de uma peça que ele havia estrelado. Em 1939 interpretou Ashley Wilkes, de … E o vento levou, personagem que ficaria para sempre associado a sua pessoa. Com o início da segunda guerra mundial, Leslie Howard direcionou suas energias aos esforços de guerra, dirigindo filmes, escrevendo artigos e participando de programas radiofônicos.
Michael Caine (1933): o ator premiado já venceu o Oscar duas vezes como melhor ator coadjuvante em suas atuações por Hannah and Her Sisters e The Cider House Rules. Ele e Jack Nicholson são os únicos atores a terem sido nominados a um Oscar de atuação em cada uma das últimas cinco décadas (situação em 2007).
Robert Donat (1905–1958): o ator ficou celebrizado pela interpretação vencedora de um Óscar por Adeus, Mr. Chips, em 1939. O seu aspecto atraente e os papéis ousados em The Count of Monte Cristo (Conde de Monte Cristo) de 1934 e de Richard Hannay no filme de espionagem The 39 Steps (1935) fizeram com que ele fosse idolatrado pelo público feminino.
Angela Lansbury (1925): Além de atriz de cinema, ela também atuou no teatro. Nomeada três vezes para os Óscares da Academia, não viria a lograr vencer em nenhuma das ocasiões. Quanto aos Emmys, Angela detém o recorde de mais nomeações, doze como melhor actriz em série de horário nobre e mais seis em outras categorias, sem ter vencido uma única vez.
Charlotte Rampling (1946): Sua carreira abrange mais de quatro décadas no cinema internacional, especialmente no britânico, americano, francês e italiano. Foi condecorada com a Ordem do Império Britânico em 2000 por seu papel nas relações do cinema franco-britânico e recebeu um César em 2001.
Claire Bloom (1931): A atriz começou a carreira nos palcos onde chegou a interpretar  Um Bonde Chamado Desejo. Seu primeiro filme foi em 1948 — The Blind Goddess. Em 1952 deu a voz à personagem da Pastora no filme The Curious Adventures of Mr. Wonderbird. Foi escolhida por Charlie Chaplin nesse mesmo ano para integrar o elenco de Luzes da Ribalta, que a transformou em estrela.
Judi Dench (1934):  premiada atriz, vencedora do Óscar e do BAFTA. Quando tinha treze anos, entrou para a The Mount School, em York. Hoje, é patronesse da Friends’ School Saffron Walden. Confira uma matéria completa sobre ela clicando aqui.
Deborah Kerr (1921–2007): Sua estréia no filme britânico Contraband em 1940 terminou no chão da sala de edição. Mas foi seu papel como uma freira com problemas em Narciso Negro (1947) que chamou a atenção dos produtores de Hollywood. Suas maneiras e sotaque britânicos conduziram a uma sucessão de papéis em que representava honoráveis, dignas, refinadas e reservadas senhoras inglesas.
Lynn Redgrave (1943–2010):  irmã dos atores Vanessa Redgrave e Corin Redgrave, foi indicada ao Oscar por duas vezes, pelo filme Georgy A Feiticeira e por Deuses e Monstros.
Maggie Smith (1934): Maggie Smith pisou os palcos pela primeira vez pela Universidade de Oxford em 1952, estreando profissionalmente dois anos depois. Se tornou conhecida após fazer  A Primavera de uma Solteirona, em 1969. Esta atuação rendeu-lhe um Oscar e um prémio da Society of Film TV Arts de melhor atriz.
Peggy Ashcroft (1907–1991): Ela começou interpretando variados papéis nos teatros londrinos do repertório shakespereano. Com uma voz suave, logo de destacou entre o público e a crítica e fez questão de não ficar conhecida apenas por interpretar um repertório clássico. Estreou no cinema em  39 Degraus, um dos primeiros filmes de Hitchcock, em 1935, mas só veio a chamar a atenção da crítica em 1959 quando viveu uma freira que dava conselhos à personagem de Audrey Hepburn em Uma Cruz à Beira do Abismo.
Vanessa Redgrave (1937): Vanessa Redgrave foi indicada a seis prémios Oscar sendo vencedora em 1978 na categoria de Melhor Atriz Secundária pelo papel de “Julia” no filme Júlia, onde atuou ao lado de Jane Fonda e Meryl Streep. Detém 13 indicações ao Globo de Ouro, sendo vencedora de dois, e três indicações ao Prêmio BAFTA, entre outras importantes premiações no cinema e televisão.
Vivien Leigh (1913–1967): A inesquecível Scarlett O’Hara nasceu na Índia e foi considerada uma das mais belas personalidades do século XX. A atriz está presente na lista feita pelo Instituto Americano de Cinema das 50 maiores lendas do cinema, ocupando a 16a posição.
Anthony Hopkins (1937): Considerado como um dos maiores atores em atividade, um de seus papéis mais conhecidos é o serial killer canibal, Hannibal Lecter, de The Silence of the Lambs, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Ator.
David Niven  (1910–1983): David ficou famoso pelos filmes que realizou na América e na Europa. Nos anos 1960 participou do clássico Os Canhões de Navarone (1961). Chegou a ser cogitado para interpretar James Bond, papel que acabou ficando para Sean Connery. Mas interpretou o agente secreto no filme Cassino Royale de 1967, com produtores diferentes dos da série de Connery. Leia mais sobre o ator clicando aqui.

 

George Sanders (1906–1972): Seus principais sucessos no cinema aconteceram na década de 1950 quando fez “A Malvada”; “Rebecca”; “Sansão e Dalila”; “Salomão e a Rainha de Sabá”; “O Retrato de Dorian Gray” e “Ivanhoé”. Por sua interpretação em “A Malvada” ele ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante de 1950. Leia mais sobre o ator clicando aqui.
James Mason (1909–1984): Começou a carreira no teatro em 1930. Chamou a atenção do diretor Al Parker e, em 1935, fez Late Extra, o primeiro de mais de 140 filmes. Transformou-se rapidamente em um astro de nível internacional e, em 1954, viveu um dos seus melhores papéis em Nasce uma estrela, ao lado de Judy Garland. Foi candidato ao Oscar por três vezes: em 1954, em 1966 por Georgy Girl, e em 1982 por O Veredito, mas não venceu em nenhuma das vezes. Leia mais sobre o ator clicando aqui.
Jeremy Irons (1948): Vencedor de um Oscar, três Emmys e dois Globos de Ouro, iniciou a carreira nos palcos e no cinema no filme Nijinski (1980). Consagrado como um dos atores mais respeitados tanto na Europa como nos Estados Unidos, a sua carreira conta com outros filmes de renome como Kafka (1990), Damage (1992) e M. Butterfly (1993).
Malcolm McDowell (1943): Provavelmente, seu papel mais famoso foi o de Alex DeLarge em Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971). Como dublador, interpretou o personagem John Corbin, da série de desenho animado “Superman”, ao personagem Whistler, da série de desenho animado “Spider-man” (Homem aranha) e ainda ao personagem Zarm, do desenho do Capitão Planeta.

 

Ray Milland (1907–1986): Começou a carreira na Inglaterra e partiu para os Estados Unidos em 1921.Durante muito tempo fez apenas papéis secundários, mas aos poucos foi conseguindo outros mais importantes, até chegar ao personagem alcoólatra do filme Farrapo Humano (The Lost Weekend), pelo qual recebeu o prêmio Oscar de Melhor Ator de 1945 e o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes.
Richard Burton  (1925–1984): Estreou no teatro aos dezessete anos.. Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Alcançou o status de estrela internacional nos anos 60, quando atuou ao lado de sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A megera domada em 1967.
Terence Stamp (1938): Uma das 100 estrelas mais sexys da história do cinema, teve sua estréia em Term of Trial (1962). Pouco tempo depois, foi um dos protagonistas no filme seguinte, uma adaptação dirigida por Peter Ustinov de uma história de Herman Melville (Billy Budd (1962)). Sua interpretação do personagem título causou boa impressão e foi indicado ao Oscar, consolidando sua carreira de ator cinematográfico.
Trevor Howard (1913–1988): Sua estréia foi aos 4 anos de idade no filme Suds, com Mary Pickford. Seu primeiro filme na idade adulta veio em 1943, com The Way Ahead. Fã da obra de Shakespeare, fez muito teatro na Inglaterra, o que o impediu de assinar um contrato de sete anos com Hollywood, perdendo a chance de viver o personagem Júlio César no filme Cleópatra, ao lado de Elizabeth Taylor.
Elsa Lanchester (1902–1986): Nascida Elizabeth Sulivan, começou a sua carreira aos 16 anos em um grupo de teatro infantil de Londres, passando depois a integrar a companhia da bailarina Isadora Duncan em Paris. Teve uma carreira de quase meio século interpretando comédias e dramas. Foi duas vezes indicada ao Oscar de melhor coadjuvante pelos filmes Falam os Sinos em 1949 e por Testemunha de Acusação em (1957).
Glenda Jackson (1936): Vencedora de dois Óscares de Melhor Atriz, ao lado de Vanessa Redgrave, Judi Dench, Maggie Smith, Helen Mirren, é uma das grandes damas do teatro e cinema britânico. Como deputada, atualmente representa Hampstead e Kilburn.
Helen Mirren (1945):  Mirren ganhou um Óscar, quatro BAFTA, três Globos de Ouro, quatro Prêmios Emmy, um Tony e dois Prêmios de Melhor Atriz do Festival de Cannes, entre outros. Em 2003, ela recebeu o título de Dama por serviços prestados às artes cênicas em uma cerimônia no Palácio de Buckingham. Mirren começou sua carreira com a Royal Shakespeare Company na segunda metade da década de 1960.
Jacqueline Bisset (1944): A atriz iniciou no cinema, primeiro em pequenos papéis, até que em 1967 foi convidada para trabalhar com Stanley Donen em Two for the Road e, no mesmo ano, em Casino Royale, ao lado de Peter Sellers, John Huston, Woody Allen e David Niven. Sua carreira decolou ao atuar no filme A Noite Americana, de François Truffaut. Com esse filme, Jacky conquistaria o respeito do público e dos diretores europeus.
Jean Simmons (1929–2010): Em 1950, Jean Simmons foi eleita a mais popular estrela do cinema britânico. O pico de sua carreira ocorreu em 1960, ao participar de três grandes produções: Spartacus, Entre Deus e o Pecado e Do Outro Lado, o Pecado. Durante os anos 80, passou a dar maior atenção à televisão, aparecendo num grande número de séries e filmes feitos para a TV.
Jessica Tandy (1909–1994): Possuía uma beleza não convencional e lindos olhos azuis, e sua carreira nos palcos e nas telas teve a duração de 65 anos. Em 1990 foi incluída na lista da revista People como uma das 50 Mais Belas Pessoas do Mundo. Sua carreira iniciou-se aos 16 anos com a peça The Manderson Girls. Também atuou ao lado de Marlon Brando em Um Bonde Chamado Desejo.
Julie Andrews (1935):  Premiada atriz, cantora, dançarina, diretora teatral e escritora britânica nascida na Inglaterra, célebre especialmente por suas performances nos mais variados musicais do teatro e do cinema. Também sempre dedicou-se ao trabalho na televisão.
Sarah Miles (1941): A atriz foi indicada ao Oscar, ao BAFTA e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz em 1971 por Ryan’s Daughter (1970). Outros sucessos foram  Blowup (1966), Lady Caroline Lamb (1972), The Sailor Who Fell from Grace with the Sea (1976).
Susannah York (1939–2011): Em 1970 foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por They Shoot Horses, Don’t They?. Em 1972, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes por seu trabalho em Images.
Alan Bates (1934–2003): Iniciou a carreira nos anos 50, no teatro britânico do pós-guerra, e atuou em filmes marcantes como Alexis Zorba (1964) e Far from the Madding Crowd (1966).
Alec Guinness (1914–2000): Foi indicado ao Óscar de Melhor Ator em 1953 pelo filme “O Mistério da Torre” e em 1957, tendo vencido pelo seu papel em A Ponte do Rio Kwai. Foi também indicado ao Oscar de Melhor Ator (coadjuvante/secundário) em 1978, por Star Wars e 1989 por “Little Dorrit”. Em 1980 recebeu um “Oscar Honorário” em reconhecimento pela suas memoráveis atuações nas telas de cinema.
Cary Grant (1904–1986): O ator iniciou sua carreira artística já na América e em pouco tempo se tornou um dos mais queridos atores. A fama internacional ele a conquistou em 1946, quando atuou ao lado de Ingrid Bergman no filme de Alfred Hitchcock, Interlúdio (Notorious), fama consolidada em 1957 com Tarde Demais para Esquecer.
Peter Cushing (1913–1994): Ator reconhecido de cinema, teatro e televisão, Atuou no teatro londrino até mudar-se para Hollywood, em 1939, onde atuou em (The Man in the Iron Mask). O auge de sua carreira veio quando ele se dedicou aos filmes de terror da lendária ammer Film Productions, em versões de filmes clássicos do terror da década de 30.
Peter Sellers (1925–1980):  foi um ator, comediante e cantor britânico. Ele é mais conhecido pelo público mundial através de suas caracterizações em muitos filmes, entre eles, o Inspetor-Chefe Clouseau da série de filmes A Pantera Cor de Rosa.
Rex Harrison (1908–1990): Estreou na Broadway no espetáculo Sweet Aloes, na década de 1940 e seu desempenho fez com que ele conquistasse o público americano. Quando ele foi contratado por Hollywood para fazer Anna e o Rei do Sião (Anna and the King of Siam), em 1946, ao lado de Irene Dunne ele já era um ator muito popular no Reino Unido. O ator ficou conhecido por interpretar personagens amáveis, cultos e muito elegantes nas telas e nos palcos, mas na vida real era bastante temperamental.
Valerie Hobson (1917–1998): a atriz inglesa apareceu em uma série de filmes durante os anos 30 e 40. Dentre seus filmes principais estão  Grandes Esperanças (1956) e Kind Hearts and Coronets (1949).
Joan Greenwood (1921–1987): Sua voz rouca e sua elocução precisa eram suas marcas registradas. Ela se tornou inesquecível por seu papel como Sibella em Kind Hearts and Coronets (1949).
Julie Christie (1941): Vencedora do Oscar, Globo de Ouro e SAG, ficou famosa na década de 1960 e continuou trabalhando em diversos filmes durante a década de 1970 em grande parte em filmes com Warren Beatty.
Julie Walters (1950): Julie Walters já foi agraciada com a Ordem do Império Britânico. Em 1983 concorreu ao Oscar por sua atuação no filme O Despertar de Rita (Educating Rita), que marcou sua estreia no cinema. Em 2001 recebeu nova indicação, na categoria de melhor atriz coadjuvante, pela sua atuação no filme Billy Elliot.
Elizabeth Taylor (1932–2011): Elizabeth nasceu para brilhar. Dona dos olhos mais belos do cinema, trabalhou desde a infância, passando de maneira estupenda para papéis adolescentes e depois adultos. Antes de brilhar em Cleopatra, seu filme mais famoso, mostrou que já era uma grande atriz em De Repente, no último verão (1959) e Gata em Teto de Zinco Quente (1958).

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