As Musas de Alfred Hithcock

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Alfred Hitchcock é um dos diretores mais cultuados do cinema, exercendo influência até hoje. Exigente, foi considerado por muitos como ditador e abusivo. Seu comportamento com elas nem sempre era sadio e ele as tratava de forma obsessiva, muitas vezes causando traumas profundos. Para quem quer saber um pouco mais sobre essa relação, pode ler o livro Fascinado pela Beleza: Alfred Hitchcock e suas atrizes.

Mestre do suspense e um dos maiores cineastas de todos os tempos, Alfred Hitchcock possui inúmeras qualidades para ser lembrado quando o assunto é cinema. No entanto, um fator distinto relacionado à sua personalidade tem sido constantemente revisitado quando o nome do diretor entra em cena: o modo obsessivo com que tratava as belas mulheres que estrelaram seus filmes.
Para Hitchcock, “era preciso torturar as mulheres” para conseguir criar uma boa trama. Não por acaso, as atrizes que trabalharam com ele tinham dois destinos certeiros: o alavancar imediato de sua carreira no cinema ou um trauma tão profundo a ponto de nunca mais voltarem a trabalhar em uma de suas produções. Esse fascínio por suas estrelas, especialmente as loiras, é relatado no livro Fascinado pela Beleza: Alfred Hitchcock e Suas Atrizes, do escritor norte-americano Donald Spoto.
Vamos às mais inesquecíveis musas do diretor:
Virginia Valli em The Pleasure Garden (1925)
Lillian Hall-Davis em The Farmer’s Wife (1928)
Isabel Jeans em Mulher Pública (1928) 
Anny Ondra em Chantagem e Confissão (1929)
Joan Barry em Rich and Strange (1931)
Madeleine Carroll em 39 Degraus (1935) e Agente Secreto (1936)
Nova Pilbeam em Jovem e Inocente (1937)
Margaret Lockwood em A Dama Oculta (1938)
Maureen O’Hara em A Estalagem Maldita (1939)
Joan Fontaine em Rebecca, A Mulher Inesquecível (1940) e Suspeita (1941)
Priscilla Lane em Sabotador (1942) 
Teresa Wright em Sombra de uma Dúvida (1943)
Tallulah Bankhead em Um Barco e Nove Destinos (1944)
Ingrid Bergman em Quando Fala o Coração (1945) e Interlúdio (1946)
Jane Wyman em Pavor nos Bastidores (1950)
Grace Kelly em Disque M para Matar (1954), Janela Indiscreta (1954)  e Ladrão de Casaca (1955)
Doris Day em O Homem Que Sabia Demais (1956)
Kim Novak em Um Corpo Que Cai (1958) 
Eva Marie Saint em Intriga Internacional (1959)
Janet Leight em Psicose (1960) 
Tippi Hedren em Os Pássaros (1963) e Marnie, Confissões de uma Ladra (1964)
Julie Andrews em Cortina Rasgada (1966)

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