Melhores Filmes de Barbara Stanwyck

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Muitos me pedem indicações de bons filmes de atores e diretores consagrados e com Barbara Stanwyck não poderia ser diferente. Uma atriz cuja carreira durou 59 anos e é creditada em mais de 107 trabalhos no IMDB teve bons e maus momentos nas telas. Alguns de seus melhores filmes estão localizados entre as décadas de 30 e 60, e acabei me empolgando na indicação de filmes da sua primeira década. Porém, vale a pena também conferir Barbara em seus últimos papéis nas séries Dinastia e Pássaros Feridos.
Mas se você deseja começar a conhecer um pouco mais sobre sua carreira fiz uma pequena seleção de alguns filmes que assisti e que indico. Tinha a intenção de indicar apenas 10 mas acabei me empolgando e não tive como tirar alguns bons títulos que valem a pena serem vistos e revistos:

 

Mulher Sem Algemas (1931), de Archie Mayo: Como eu adoro esses pré-codes. Aqui Barbara é Anne Vincent, uma mulher moderna que ama sua liberdade. Vivendo com seu amante Dick, sofre com a pressão social para que se case com ele. Finalmente ela cede, mas verá que tinha razão: a paixão não sobrevive às regras.

 

No Palco da Vida (1932), de William A. Wellman: Curioso que muitos apenas conheçam esse filme por causa de uma rápida participação de Bette Davis, ainda no início da carreira. Barbara é Selina, uma mulher que após a morte do pai, tem que arcar com as despesas da família. Casando-se com um agricultor, após a morte dele, terá que lutar com todas as forças para fazer de seu filho um grande homem.

 

O Preço da Compra (1932), de William A. Wellman: Um dos motivos que me fazem amar esse filme é a dupla que Barbara faz ao lado de George Brent. Aqui ela é uma amante de um mafioso que foge para outra cidade e se casa por encomenda com um homem simples. Embora não o ame, a vida que os dois levam a fazem se aproximar dele e criar grande afeição. Quando tudo parece ir bem, seu antigo amante a procura. E agora?

 

Serpente de Luxo (1933), de Alfred E. Green: Mais um pré-code fascinante, com Barbara retratando uma mulher que utiliza o sexo para alcançar melhor posição social, sendo capaz até mesmo de matar. Olha que delícia esse gif. Consegue imaginar o que vem após isso?

Isso:

 

O Último Chá do General Yen (1933), de Frank Capra: Mega Davis é uma missionária americana que se torna uma vítima do general chinês Yen. Pouco a pouco a relação dos dois se transforma em amor. Nils Asther, um dos atores mais bonitos da época, interpreta o general, já que por motivos preconceituosos, não eram permitida a utilização de atores orientais. O final é carregado do preconceito que assolava Hollywood mas vale a pena ser visto por causa da dupla. Não deixa de ser uma boa história de amor.

 

Stella Dallas, Mãe Redentora (1937), de King Vidor: Um de seus papéis mais aclamados. Stella casa-se com Stephen e o casal tem uma filha, Laurel. A mulher, porém, vem de uma família pobre, e não consegue mudar seus hábitos, enfurecendo seu marido que a abandona. Quando seu ex-marido anuncia o casamento com outra mulher, ela se dedica totalmente à filha. Porém, a maior prova de amor que ela dará será se afastar da pessoa que mais ama. Não há como não se emocionar com essa cena em que ela assiste de longe o casamento de sua filha.

 

As Três Noites de Eva (1941), de Preston Sturges: E aqui está Barbara em uma screwball comedy ao lado de Henry Fonda. Ela interpreta uma golpista que se apaixona por sua vítima, se disfarçando como uma senhora inglesa para conquistá-lo.

 

Adorável Vagabundo (1941), de Frank Capra: Mais uma vez sob a direção de Capra. Ann Mitchell é demitida e publica uma história sobre um certo John Doe. Segundo a matéria, o homem irá cometer suicídio. A história faz tanto sucesso que o jornal é obrigado a procurar alguém que faça o papel de Joe. O escolhido é o vagabundo Long John (Gary Cooper divino). A popularidade dele cresce tanto que tudo sai do controle.

 

Bola de Fogo (1941), de Howard Hawks: A dupla com Gary Cooper fez sucesso e aqui estão eles de volta nessa comédia maravilhosa do mestre Hawks. Ela é uma dançarina sexy que, procurada pela polícia decide se esconder na casa de um intelectual,  usando o pretexto de que vai colaborar na enciclopédia que ele está preparando. Já sabe onde isso vai dar, né?

 

Pacto de Sangue (1944), de Billy Wilder: Esse não só é um dos melhores filmes da Barbara como é considerado um dos melhore noir. Sob a direção de Wilder, ela é a sedutora Phyllis Dietrickson, uma mulher que irá induzir um vendedor de seguros a matar seu marido. Com Fred MacMurray.

 

Uma Vida por um Fio (1948), de Anatole Litvak: Imagine você escutar uma conversa cruzada em um telefone e descobrir que estão tramando um assassinato. Pior ainda, o seu. Doente, Leona Stevenson tentará entrar em contato com seu marido e se salvar, mas a surpresa está reservada para o final. Mais um noir maravilhoso ao lado de Burt Lancaster.

 

Desejo Atroz  (1953), de Douglas Sirk: Naomi Murdoch retorna à sua família em busca de reconciliação após dez anos de ausência. Ela deixou para trás o marido e a filha, mas o encontro com o ex-amante e pivô de sua separação poderá fazer com que seus planos caiam por água abaixo.

 

Chamas Que Não se Apagam (1956), de Douglas Sirk: Vou fechando a indicação com esse que é um dos meus melodramas preferidos. Dirigido por Sirk (o rei), traz Norma Miller, uma mulher independente que retorna à sua cidade e se apaixona novamente por Clifford Groves, um homem engolido pela rotina e que vive um casamento infeliz. Como ela ficava bem interpretando mulheres independentes e modernas.

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