Os Amores de Greta Garbo

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Apesar de terem lhe atribuído a frase “I want to be alone”, dita por sua personagem em Grande Hotel (1932), a sueca Greta Garbo era cercada de amigos e amores. Ela apenas não gostava de expôr-se e constantemente se afastava de quem ousasse abrir sobre o relacionamento com ela, fossem amigos ou amantes. Bissexual desde cedo, relacionou-se com pessoas embora nunca tivesse tido interesse em uma vida matrimonial e em filhos. Nem sempre seus relacionamentos incluíam sexo, e depois de algum tempo ela buscava algo mais, tornando-se quase assexuada. Vendo as vitrines de um sex shop em Paris, teria dito: “Ah, essa coisa de sexo… Ainda bem que essa parte da minha vida acabou”.

Max Gumpel: Os dois se conheceram quando Greta fazia seus primeiros papéis no cinema e ainda tinha 15 anos. Tiveram um breve romance e ele chegou a lhe dar um pequeno anel de ouro e diamantes. Permaneceram amigos por toda a vida.

Mimi Pollak: As duas se conheceram na escola de teatro, namoraram e continuaram amigas por toda a vida. Quando Mimi teve uma filha, Garbo lhe escreveu: “Por incrível que pareça, sinto orgulho de ser pai”.

Mona Mårtenson: As duas tiveram um breve romance enquanto filmavam “A Saga de Gösta Berling”.

Einar Hanson: Ator de cinema mudo, tiveram um breve romance no final de 1924.

Fifi D’Orsay: Garbo sempre foi discreta em seus relacionamentos, e acabou se afastando de Fifi quando ela começou a descrever seu romance para os jornais.

Vera Schmiterlöw: As duas frequentaram a Royal Dramatic Theatre em Estocolmo, e consta que eram muito íntimas.

John Gilbert: Os dois eram uma explosão nas telas e incentivados pela MGM, iniciaram um romance. Chegaram a morar juntos entre 1926 e 27. O romance terminou quando Garbo o abandonou poucos dias antes do casamento oficial. Ele entrou em profunda depressão. “Eu estava apaixonada por ele”, disse ela. “Mas eu congelei. Estava com medo dele mandar em mim quando eu sempre quis ser minha única dona.”

Nils Asther: bissexual como Garbo, ficou encantado após trabalhar ao lado dela em algumas películas, e também a pediu em casamento, sendo também recusado.

Lilyan Tashman: Lilyan era muito diferente de Garbo, e falava abertamente sobre sua vida e relacionamentos. Amargurada, Garbo se afastou dela.

Louise Brooks: Em seu livro de memórias, Louise afirmou que passou uma noite com a atriz, quando ambas frequentavam o círculo de lésbicas de Alla Nazimova.

Leopold Stokowski: Greta e o compositor se conheceram em 1937, se envolveram e viajaram pela Europa durante vários meses, com os jornais publicando cada passo do casal. Mas no retorno ele casou-se com a herdeira Gloria Vanderbilt.

Mercedes de Acosta: Mercedes e Garbo trocaram correspondências por mais de dez anos e foram muito íntimas. Em suas memórias a escritora disse que se apaixonou pela atriz em Constantinopla, em 1942.

George Schlee: Durante um bom tempo George, sua esposa Valentina e Garbo foram amigos, fazendo um triângulo estranho. Cogita-se que não havia sexo, mas mesmo assim ele sugeriu casamento a atriz posteriormente, abalando a amizade dela com Valentina.

Cecil Beaton: O relacionamento mais longo de Garbo foi o fotógrafo Cecil Beaton. Terminaram e reataram várias vezes. O ponto final veio quando ele publicou um diário em que contava minúcias do seu relacionamento com a atriz. Fizeram as pazes apenas poucos dias antes da morte dele.

Cécile de Rothschild: Rumores persistentes davam conta de que as duas eram amantes, embora nada tenha sido comprovado até hoje. Teria sido o último de seus amores.

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