Jeanne Bécu, mais conhecida como Madame Du Barry, foi uma personagem histórica bastante conhecida por seu romance com o rei Luís XV da França.
Nascida em Vaucouleurs, em 19 de agosto de 1743, Jeanne recebeu uma educação privilegiada graças ao amante de sua mãe. Aos 15 anos deixou o convento e passou a exercer diversas atividades antes de chamar a atenção do conde Jean-Baptiste DuBarry. Passou a viver com ele, e após alguns anos foi levada à corte. Aconteceu o inevitável: o rei de 58 anos ficou fascinado com a beleza da jovem de 20. Para torna-la apresentável, casou-a com Guillaume du Barry, irmão de Jean, e concedeu-lhe o posto de sua amante preferida. Por volta de 1769 ela era apresentada em todas as rodas. Durante seus anos na corte, aproveitou seu status para elevar o mundo das artes, , protegendo muitos intelectuais e artistas. Dentre eles estão o pintor Hubert Drouais, que a pintou em várias ocasiões. Nesse período também fez diversos inimigos, que a acusavam de intensa influência sobre o rei.
Porém, seu reinado acabou com a morte do amante. Ela saiu da corte e se tornou amante do rico duque de Brissac. Com a chegada da revolução francesa, foi uma das primeiras acusadas de conspiração. Presa, tentou subornar várias pessoas para que a soltassem. Não houve acordo. Levada ao cadafalso, entregou vários companheiros que seriam mortos posteriormente pelos revolucionários. Ainda tentou subornar o carrasco, mas foi morta enquanto pedia mais alguns instantes. Tinha 50 anos.
DuBarry foi retratada no cinema diversas vezes, a primeira por Marjorie Brenner em The Seats of the Mighty (1914). Algumas versões como a de 1917 foi baseada no romance Memoirs d’un Médecin, de Alexandre Dumas. Optamos por mostrar apenas os filmes em que ela aparece como personagem principal:
