Joan Crawford e Clark Gable, os Reis de Hollywood
Descubra a eletrizante parceria de Joan Crawford e Clark Gable, os reis de Hollywood! Explore a química inegável desses ícones da era de ouro e seus filmes mais memoráveis juntos e individualmente.

A carreira de Joan Crawford começou com uma pequena participação em Pretty Ladies, de 1925. Em 1931, ela já tinha conseguido provar que era uma atriz rentável, estava casada com Douglas Fairbanks Jr. e gozava, nesse período, de grande tranquilidade na carreira e vida pessoal.
Sua primeira grande oportunidade na MGM foi em Our Dancing Daughters, de 1928. Em 1932, ela começou a aparecer regularmente na lista de grandes astros que a revista Picture Motion publicava. Joan também era conhecida por sua desinibição com relação aos homens, e o departamento de publicidade da MGM tentava proteger esse seu lado, ocultando-o do público.
Clark Gable estreou nas telas em Fighting Blood (1923), não creditado. Com uma carreira nos palcos, ele estava perto de desistir da carreira de ator, quando recebeu uma oferta de Irving Thalberg para entrar para a MGM. A Companhia procurava um homem jovem que atraísse o público de ambos os sexos, e acharam em Gable, que apareceu nos filmes com cada uma das estrelas da MGM, de Norma Shearer a Greta Garbo. Mulherengo notório, tentava levar para a cama cada mulher que cruzasse seu caminho. Casou-se cinco vezes e traiu todas as esposas.
Segundo Crawford, a primeira vez que viu Gable sentiu como se uma corrente elétrica passasse por todo o seu corpo, os joelhos dobraram e, se ele não a tivesse segurado, ela teria caído. Alguns dizem que o romance entre os dois iniciou-se logo que começaram a trabalhar no primeiro filme, Dance, Fools, Dance, outros que, na verdade, teria iniciado nas filmagens de Possessed. Em qualquer caso, foi um tórrido romance, o que fez com que Louis B. Mayer interviesse para que a carreira de ambos e da MGM não se arruinasse. Para facilitar a separação, eles foram enviados para trabalhar com outras pessoas. Na etapa de divulgação de Possessed, quando o caso estava a todo vapor, a esposa de Gable, Ria, foi enviada para acompanhar a turnê de promoção.
No início de 1937, Joan foi nomeada a rainha dos filmes pela revista LIFE. Infelizmente, esse status não iria durar muito e, em 1939, sua carreira estava em baixa. Uma nova safra de estrelas iria surgir com Lana Turner, Judy Garland e Ava Gardner. Mas Joan não iria desistir fácil de sua carreira. Ela implorou para participar de The Women, uma importante peça da Broadway comprada pela MGM e que seria dirigida por George Cukor. Conseguiu o papel e teve dificuldades em atuar ao lado de Norma Shearer, que, por ser a esposa de Irving Thalberg, exigia os melhores vestidos e cenas. O filme se tornou um grande sucesso, tanto de crítica quanto de público.
Também em 1937, Ed Sullivan anunciou um concurso para que o público elegesse o Rei e a Rainha de Hollywood. 20 milhões de fãs votaram em Clark Gable e Myrna Loy. Houve rumores de que os resultados foram manipulados para a MGM eleger suas estrelas. Mas o título de Rei permaneceu com Clark Gable para o resto de sua vida. Em 1939, ele faria seu mais famoso filme: E o Vento Levou.
Joan Crawford disse uma vez que Clark Gable foi o único homem que ela amou, e que foi até bom que eles não tivessem se casado, pois Gable não gostava de mulheres dominadoras como ela. Independentemente de qualquer coisa, a verdade é que esses dois formavam uma das melhores duplas que o cinema conheceu, e permaneceram juntos, amigavelmente ou calorosamente, até a morte dele em 1960.
Esses são os filmes em que eles atuaram juntos:

Dirigido por Harry Beaumont, não é um grande filme mas traz alguns momentos interessantes quando Gable e Crawford aparecem juntos em tela. Incrível como eles, mesmo não fazendo o par romântico da tela, tinham uma química formidável. Esperamos 34 minutos para ter o Gable em cena.


Joan Crawford interpreta maravilhosamente Marion, uma operária disposta a subir na vida. Logo ela desembarca em Nova York e começa a correr atrás do “ouro”, no caminho ela esbarra com ninguém menos que Clark Gable. Apesar de ser um filme datado, é maravilhoso.


Mary (Joan Crawford), Dill (Robert Montgomery) e Jeff (Clark Gable) são amigos de infância. Mary sempre foi apaixonada por Dill e os dois acabam noivando. No dia do casamento, Jeff volta ao País decidido a pedir a mão de Mary em casamento, uma vez que ele não sabia que ela estava comprometida com Dill. Por amor à Mary, ele decide não revelar seu segredo e continuar sendo o grande amigo que sempre foi.

Diane (Joan Crawford) mantém um relacionamento com seu antigo chefe, Richard (Otto Kruger ), que é casado. Ele pede o divórcio para a esposa, mas essa recusa-se a dar. Arrasado, Richard não vê mais futuro em sua relação com Diana, uma vez que não pode casar com ela. Diane decide continuar mesmo assim com ele, e Richard pensa sobre o assunto.
Durante uma viagem, Diane conhece Mike (Clark Gable), dono de um rancho, e os dois acabam se apaixonando. Ela volta para contar a Richard e recebe a noticia que ele conseguiu o divórcio.

A herdeira americana Sally Parker (Joan Crawford) foge de seu casamento com o príncipe Igor (Ivan Lebedeff) na companhia do repórter Michael Anthony (Clark Gable). Mas Sally desconhece o verdadeiro ofício de Michael. Os dois roubam um avião, sendo perseguidos por espiões e por um repórter, que quer dar a notícia em primeira mão.

Verne (Clark Gable) e um grupo de prisioneiros fogem de uma penitenciária localizada na Ilha do Diabo. A Dançarina Julie (Joan Crawford), que foi expulsa da ilha, vai com eles porque precisam chegar ao continente.