Joan Crawford ainda estava no início da carreira quando casou-se com Douglas Fairbanks Jr, filho do grande Douglas Fairbanks. O que ela não esperava era ter problemas com a sua sogra, a também atriz Mary Pickford. Apesar de não ser mãe de Jr., Mary não se agradou de Joan assim que a viu. Enxergou nela uma vulgaridade que a afastou completamente da nora. Joan, que sonhava em frequentar a tão famosa Pickfair (mansão freqüentada por gente como Einstein, Chaplin, e outros) teve o sonho adiado durante meses. Finalmente chegou o convite feito pelo sogro. Mas quando o casal adentrou na casa, a primeira visão que teve foi de uma raivosa Mary Pickford.
E a baixinha foi logo jogando água fria nos planos do jovem casal: “Escute, nem pense em me transformar em avó, garotinha. Senão, prepare-se para encomendar a sua alma!”. Douglas, por sua vez, manteve-se polido e educado e a relação melhorou com o tempo. Para a felicidade de Mary, o casamento não durou muito tempo e quatro anos depois os dois já estavam se divorciando. E o melhor, da relação não vieram crianças!
Por sua vez Joan também era muito geniosa, que o diga o brasileiro Luis Carlos Mièle, que ficou responsável por apresentar um show para a atriz durante sua estadia no nosso país. Embora alertado do seu gênio, o showman quis homenagear a estrela interpretando uma canção que a mesma eternizara em uma de suas películas. Grande fã de Joan, ele não queria perder a oportunidade e após apresentar a música para a platéia, a resposta que teve da grande estrela foi um levantar-se apressadamente.
Joan sumiu da vista de todos, deixando Mièle atordoado. Todos os envolvidos suavam. O brasileiro afirmou depois que ensopou a sua camisa tamanho nervosismo. De repente, a atriz surgiu por trás dele e começou a cantar junto com a banda. Sucesso. Resultado: Joan sentiu-se realmente homenageada. Abriu-se a filial no Brasil da Pepsi e Mièle foi obrigado a conseguir uma camisa nova às pressas, pois, não podia ficar ensopado pelo resto da noite.