Eu Sou Ingrid Bergman (2015)

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Em pleno sábado de carnaval em Recife fui ver esse documentário sobre a Ingrid e ainda encontro-me em êxtase. Foi tudo feito com tanto carinho: uma belíssima trilha sonora que nos emociona a cada toque, a doce e forte voz da Alicia Vikander lendo os diários escritos pela Ingrid e suas cartas à amiga falando de sua profissão, seus amores, sua vida, o depoimento dos quatro lindos filhos, que com maneiras diferentes de enxergar a mãe apresentam uma Ingrid que não conhecemos e que para eles era uma mulher tão querida e divertida que fazia falta a cada vez que os deixava para ir trabalhar.

Com suas gêmeas

Era uma amiga que eles gostariam de ter mais perto, mas que amava sobretudo seu trabalho e a liberdade. E essa liberdade a levou a caminhos por vezes tortuosos, mas que ela não se arrependia em nenhum instante. Deu para sentir que cada um sentia essa ausência de alguma maneira: se Pia entendia um pouco mais sua mãe e via de certa forma com humor, Ingrid Rossellini parecia ser a que mais sentia falta de sua mãe e se sentia abandonada.

Ingrid com os quatro filhos

 

Mas todos tem em comum um amor verdadeiro, perene e adulto por essa mulher que fascina a todos nós. Revendo a Ingrid através de imagens pessoais (ela era viciada em filmar tudo) adentramos um pouco mais a vida dessa mulher e dá vontade de ficar mais um pouquinho. Acho que o sentimento que ficou quando o documentário acabou foi o mesmo sentimento que os filhos dela sentiam quando viam ela partindo novamente: o de querer rever Ingrid novamente.

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