As Duplas Mais Populares do Cinema

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Juntos eles eram imbatíveis nas telas. Tanto que mesmo seguindo carreiras separados sempre serão lembrados pela dupla que faziam com seus parceiros. Alguns deixaram enormes saudades quando se separaram, como Dean Martin e Jerry Lewis, mas outros continuaram a parceria por toda a vida. Vamos às duplas mais populares do cinema.

Sophia Loren e Marcello Mastroianni: Os italianos atuaram juntos em mais de 12 filmes e foram amigos durante toda a vida. Tinham uma grande química e estiveram juntos em comédias, dramas e aventuras ao longo de três décadas. O último filme juntos foi Prét-a-porter.

Richard Burton e Elizabeth Taylor: Os dois se conheceram durante as filmagens de Cleópatra (1963) e depois disso começaram uma união que durou 11 anos. Durante esse tempo estrelaram 10 filmes, a maioria inspirados em grandes sucessos da literatura, porém sem sucesso. O destaque é para Quem tem Medo de Virgínia Woolf?, que rendeu o Oscar e melhor atriz para Liz.

Greer Garson e Walter Pidgeon: amigos fora das telas, dividiram a tela em 6 filmes, fazendo na maior parte deles um casal casado e estabilizado. Esse par fazia muito sucesso na MGM e foi uma das duplas que garantia sucesso de bilheteria. Dentre seus filmes de maior sucesso estão ‘Mrs Miniver’ e ‘Rosa da Esperança’.

Joan Crawford e Clark Gable: a química entre os dois iniciou-se logo no primeiro filme, Possuída, de 1931. Desde então atuaram em mais 8 filmes, sempre com grande carisma. A química foi tão grande que ecoou fora das telas. Eles tiveram um longo romance.

Judy Garland e Mickey Rooney: Rooney era bastante popular na década de 30 e 40 e estrelou alguns dos melhores filmes adolescentes da época. Judy Garland chegou para lhe fazer companhia com Sangue de Artista (1939). Os filmes da dupla foram musicais de sucesso geralmente explorando o potencial deles para a dança e músicas.

Lucille Ball e Desi Arnaz: Essa é uma dupla da televisão, mas que merecem destaque. Casados fora das telas, desenvolveram o programa I Love Lucy para a televisão. Foi um sucesso e consagrou a carreira de ambos.
Errol Flynn e Olivia de Havilland: fizeram juntos 8 filmes, em sua grande maioria de aventura, onde Errol mostra suas habilidades como cavaleiro e Havilland é seu interesse amoroso. Porém Flynn nunca alcançou a mesma química em filmes sem ela, ao contrário de Havilland, que estrelou outros filmes de sucesso. Capitão Blood (1935) foi o primeiro desses filmes e o último O Intrépido General Custer (1941).

Rock Hudson e Doris Day: Os dois eram sucesso separados mas juntos eram imbatíveis. Sempre em comédias românticas, eram uma das duplas mais populares do cinema. Rock geralmente interpretava o galã descolado e avesso às convenções e Doris a loira vulnerável e insegura que sonha em se casar.

Lauren Bacall e Humphrey Bogart: estrelaram 5 filmes juntos e formavam também um casal fora das telas. E que dupla formavam. Ela tinha 19 anos quando estrelou ao lado dele em To Have and Have Not (1944) e embora fosse 24 anos mais nova, trouxe equilíbrio e encanto à dupla.

Charles Chaplin e Eric Campbell: A primeira dupla de opostos que o cinema já conheceu. Eric só não foi maior (e não falo de altura) por causa do ego de Chaplin, que sempre o deixava como escada para suas performances. Após trabalhar em algumas produções da Broadway, Eric foi chamado por Chaplin para estrelar ao seu lado comédias da Mutual. Foram 08 produções em 2 anos. A dupla foi interrompida pela morte trágica de Eric, em um acidente automobilístico.

Bud Spencer e Terence Hill: Ok filhotes da eterna Sessão da Tarde. Essa dupla batia ponto nos idos dos anos 80 sempre à tarde dos sábados. Bud foi um campeão de natação que estreou nas telas no clássico Quo Vadis. Mas só foi mesmo observado quando estrelou ao lado de Terence “Meu Nome é Trinity”, em 1971. Terence estreou no também famoso “O Leopardo”, de Visconti. Foram 19 filmes juntos, em que eles estavam sempre metidos em confusões. Enquanto Terence fazia o boa pinta bem humorado, Bud arrematava os inimigos com tapas e bordoadas.

Abbott e Costello: Abbott e Costello fizeram sucesso no rádio, cinema e posteriormente na televisão. Antes de se unir a Costello, Abbott trabalhou ao lado de comediantes como  Harry Steppe e Harry Evanson. Costello iniciou no cinema mudo ao lado da dupla “Laurel e Hardy” (O Gordo e o Magro). Os dois apareceram juntos em um programa de rádio, onde continuaram por 2 anos. Em 1940 veio o primeiro contrato com a Universal, que rendeu nada menos do que 30 filmes em 16 anos. Na década de 50 estrearam com sucesso na televisão, com o show “The Abbott and Costello Show”.

Jack Lemmon e Walter Matthau: Lemmon formou-se em Ciências políticas em Harvard (!!), mas após a Segunda Guerra resolveu seguir a carreira de ator. Matthau iniciou no teatro, e partiu para o cinema, onde ficou conhecido por papéis em comédias leves, muitas das quais estreladas ao lado de Lemmon. A dupla apareceu junta pela primeira vez em “Uma loura por um milhão”, de Billy Wilder. Depois disso foram mais nove filmes.

Oscarito e Grande Otelo: O mineirinho Grande Otelo (apelido dado justamente quando atuava em uma peça e colegas apelidaram ele de pequeno Otelo) fez sucesso primeiro no teatro, para depois partir para as telas. Oscarito nasceu numa família circense, e daí para as telas foi um pulo. Oscarito e Grande Otelo estrearam juntos em Noites Cariocas (1936), e a partir daí tornaram-se um dos maiores trunfos do nosso cinema tupiniquim. Foram mais de 10 filmes juntos.

John Ford e John Wayne: Essa vai para os fãs de westerns. Como lembrar de John Wayne e esquecer que ele e John Ford fizeram juntos 24 filmes? Bom, John Ford não era conhecido como a mais simpática das criaturas. Aliás, era mais conhecido pelas maneiras nada sutis de humilhá-los sempre que podia. Mas o inverso acontecia: eles corriam para atuar sob sua direção, pois o diretor tirava o melhor deles. A dupla com Wayne iniciou em “No tempo das diligências” (1939) e o que se seguiu foi uma grande amizade que nem as divergências políticas aplacou.

Ginger Rogers e Fred Astaire: Ginger não gostava muito de Astaire. Isso porque o dançarino era perfeccionista ao extremo, ensaiando por dia, e por vezes semanas (!!!) os mesmos passos. Mas nada como o sucesso para calar a boca da mágoa, não é verdade? Foram 10 filmes juntos. Filmes que revolucionaram os musicais. Destes, 9 foram feitos em um período de 06 anos. Após 10 anos separados, voltaram para uma despedida em “Ciúme, sinal de amor” (1949).

Spencer Tracy e Katharine Hepburn: Unidos na vida e na arte, Spencer Tracy e Kath Hepburn estiveram juntos em tela 09 vezes. A química entre os dois era tão grande que ultrapassou os limites do profissionalismo e eles tiveram um romance até a morte dele. Foram comédias, dramas e westers juntos. A despedida foi em “Adivinhe quem vem para o jantar”, com Spencer já doente.

Dean Martin e Jerry Lewis: Dean era um cantor romântico e charmoso. Jerry sempre esteve ligado à comédia. O que fazer quando uma dupla de opostos se atraem? Eles estrearam juntos fazendo um show para tapar um buraco, depois que um dos astros faltou. A platéia delirou, e logo eram sucesso de crítica e público. Não demorou para surgir um convite para estrelarem um filme. Sucesso imediato. Depois de 17 filmes juntos, a dupla se separou definitivamente nos palcos e na vida.

Stan Laurel e Oliver Hardy: Sozinhos eles eram apenas dois atores destinados ao limbo. Juntos eram imbatíveis. Stan Laurel trabalhou ao lado de Charles Chaplin  na companhia de teatro de Fred Karno. Ele substituía Chaplin quando este não podia ir a um espetáculo. Veio aos EUA com ele, e também ficou. Oliver cantava desde criança e pensou em ser advogado. Seus primeiros papéis foi como vilão (!!!!). O primeiro filme juntos veio em 1921 em “Lucky Dog”. Após um hiato de 5 anos, voltaram com tudo juntos e a partir daí se tornaram a maior dupla do cinema. Só em um ano chegaram a filmar 13 comédias de sucesso. A dupla não teve problemas em ultrapassar os limites do cinema falado e continuaram fazendo sucesso por muito tempo. Foram 99 filmes juntos.

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