Como teria Começado a famosa briga entre Marilyn Monroe e Joan Crawford

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Marilyn Monroe assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 1946, estreando no ano seguinte numa pequena participação. Mas bastou essa participação para que ela chamasse a atenção de todos. Em 1959 receberia um Globo de Ouro de Melhor Atriz em comédia por Some Like It Hot. Atuou em 30 filmes antes de sua morte em 1962, em circunstâncias ainda inexplicáveis e controversas. Seu legado porém continua intacto e seu nome e imagem ilustram todo tipo de material relativo ao cinema. Sua imagem ainda é mais forte do que muitos atores consagrados. Mas a doce Marilyn, sempre atenta e simpática tanto com fãs quanto com os amigos, tinha uma intriga com ninguém menos que Joan Crawford.

A briga entre as duas musas teria iniciado em um jantar de premiação da Photoplay, em 1953. Marilyn apareceu com um vestido provocante que logo chamou a atenção de todos os convidados. Joan teria dito para o amigo Bob Thomas (jornalista) que aquela “foi a exibição mais chocante de mau gosto que eu já vi. Olha, não há nada de errado com meus peitos, mas eu não saio por aí atirando ele no rosto das pessoas”. O ruim de fazer uma confidência dessas para um amigo é quando ele é um jornalista. No dia seguinte a citação de Joan estava nos jornais.

E, segundo ele, Joan ainda teria dito mais: “o sexo desempenha um papel importante na vida das pessoas, elas gostam disso, mas não querem ver isso ostentado e explorado. A publicidade foi longe demais, e Miss Monroe está cometendo o erro de acreditar nessa publicidade. Devem dizer a ela que o público gosta de saber que por dentro, todas as atrizes são ladies…”. Algo realmente hipócrita a ser dito, se levarmos em conta a própria fama que Joan desenvolveu ao longo dos anos: de menores a homens casados, ninguém escapou da busca incensante de pares da veterana atriz. Bette Davis teria insinuado que na MGM apenas a cadelinha Lassie não teria sido sua vítima.

Elegante como sempre Monroe mandou uma resposta na coluna de Louella Parsons: “Eu chorei a noite inteira quando soube isso, porque eu sempre admirei Miss Crawford, por ela ser uma mãe tão maravilhosa, adotando quatro filhos e dando-lhes casa e o melhor. Quem melhor que eu sabe o que isso significa… desabrigar pequeninos?”

Mas a briga entre as duas não teria vindo de uma hora pra outra. E não naquela noite em específico. A reação de Joan teria surgido de uma mágoa que a atriz nutria desde que tinha sido rejeitada pela loura. Após aceitar um convite para ir na casa de Joan, esta teria tentado assediar Marilyn, que a repeliu (ou provou e não gostou, segundo alguns). Tal fato serviu para despertar a ira de Joan que ficou muito desapontada.


Em 2003, Matthew Smith teve acesso às fitas gravadas das sessões de Marilyn ao seu psiquiatra. Numa delas a loira falava sobre o dito encontro:

“Fomos até a casa dela depois de um coquetel. Fomos para a cama e ela teve um orgasmo gigantesco, gritando como louca. Depois queria mais, no que eu disse que não tinha gostado de fazer isso com outra mulher. Depois disso ela se tornou rancorosa comigo.”

Segundo George Cukor, Joan foi até sua casa, na noite em que a loira morreu, e chorava loucamente. Ele ficou espantado e perguntou porque ela estava tão triste com a morte de Marilyn.

Joan disse: “você está certo. Ela não valia nada, era exibicionista, ela nunca foi uma profissional e irritou muita gente. Mas, pelo amor de Deus, ela precisava de ajuda. Ela tinha todas essas pessoas em sua folha de pagamento. Onde diabos eles estavam quando ela precisava delas? Porque diabos ela tinha que morrer sozinha???”.

 

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