François Truffaut, um dos maiores diretores de todos os tempos

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François Roland Truffaut nasceu em 6 de fevereiro de 1932 em Paris

Seus pais eram pobres operários e ele foi criado praticamente como um órfão. Logo passa a ser criado em um reformatório após praticar vandalismo. Teve uma infância bastante problemática e resolve abandonar a escola cedo, para trabalhar em uma fábrica.

Talvez sua vida tivesse sido outra e nós não teríamos tantos filmes bons se ele não tivesse se encontrado aos 15 anos o crítico André Bazin em uma sessão em um cineclube. Foi a partir daí que ele começou a se interessar por algo. O cinema, algo que ele gostava, mas nunca tinha pensado em trabalhar com. Bazin lhe deu uma chance de sair do reformatório direto para o cinema.

Você não está errado ao achar que a biografia de Truffaut tem muito a ver com a de seu personagem mais famoso, o Antoine Doinel de Os Incompreendidos, primeiro filme seu de destaque. Mas antes de chegar à direção, Truffaut passou a escrever para a revista Cahiers du Cinéma textos em que falava contra o cinema francês tradicional, que considerava caduco e convencional. É como crítico que fundamenta a nouvelle vague corrente estética a que se filia como diretor.

A revista também serviu para ressuscitar a carreira de alguns cineastas que não eram bem considerados na América, como Alfred Hitchcock (é famosa a entrevista que Truffaut fez com o mesmo) e Douglas Sirk, dentre outros. Foi lá também que fez amizade com Jean-Luc Godard, outro expoente da nouvelle vague. Os dois se desentenderam algum tempo depois por questões estéticas e políticas.

Em 1954 Truffaut colocava a teoria em prática, ao realizar seu primeiro curta. Após trabalhar como assistente de Roberto Rosselini, começa a realizar seus filmes na nova estética, batizada de nouvelle vague. As mulheres como razão de adoração, os amores impossíveis, as desventuras das relações são temas constantes de sua obra.

Após passar vários meses sofrendo com fortes dores de cabeça, Truffaut foi diagnosticado com câncer no cérebro. Ainda pensou em escrever uma autobiografia antes de partir, mas não conseguiu. Ele faleceu em 21 de outubro de 1984, deixando um legado imenso.

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