O francês Jules Verne trouxe uma série de livros onde explorava a ficção científica. Após publicar Cinco semanas em um balão, se consagrou no meio literário. A realidade de suas narrativas, com detalhes significativos faziam com que muitos duvidassem de que se tratava de apenas uma ficção. Na verdade o autor se baseava em vários estudos científicos. Algumas obras se tornaram muito conhecidas em todo o mundo, sobretudo Viagem ao Centro da Terra (publicado em 1864), Volta ao Mundo em Oitenta Dias (1873) e Vinte Mil Léguas Submarinas (1870).
Em Vinte Mil Léguas Submarinas temos a história de um submarino comandado pelo capitão Nemo. No início, o professor Aronnax é chamado para investigar um grande monstro marinho que está afundando navios. As pessoas estão assustadas e poucos se arriscam a investigar o fato. Acompanhado de seu auxiliar Conseil e o pescador Ned Land, ele parte para uma expedição. Dias se passam antes que eles obtenham alguma pista sobre o tal monstro. Já pensando em retornar, eles são atacados e ficam à deriva.
Finalmente, o trio avista um grande navio que pode submergir, e constatam que se trata de uma nova tecnologia desconhecida de todos. Já dentro do submarino, conhecem finalmente o capitão Nemo, o homem que tornou tudo isto possível. O monstro na verdade era uma criação inteiramente humana. E assim somos guiados pela aventura de uma humanidade descobrindo que sua potencial tecnologia pode ser usada para tudo, inclusive para o mal.
Em 1954 a Disney lançou 20.000 Léguas Submarinas no cinema sob a direção de Richard Fleischer. O diretor ficou surpreendido pelo convite, já que era filho de Max Fleischer, um grande concorrente de Walt Disney. Max foi um pioneiro na animação com seus personagens Betty Boop, Popeye e Super Homem. Mas foi justamente isto que pesou na hora de sua escolha: Disney tinha plena certeza que contratara o homem certo para um filme tão esperado. O filme recebeu um Oscar pelos efeitos especiais criados por Ralph Hammeras, Ub Iwerks, John Hench e Josh Meador.