Nascido em 6 de agosto de 1912, Richard C. Miller ficou conhecido como um dos primeiros fotógrafos a dar destaque a uma muito jovem Marilyn Monroe. Naquele tempo ela ainda atendia por Norma Jeane e buscava o sucesso como modelo.
Richard começou a se interessar por fotografia desde a infância, mas foi somente quando cursou cinematografia que pôde fazer um estudo mais profundo sobre as máquinas e os efeitos que poderia trazer com elas.
Ele também chegou a trabalhar como ator, mas resolveu se dedicar à sua grande paixão. O trabalho profissional começou após a guerra, onde ele usava técnicas que buscavam a perfeição da imagem, não importando quanto tempo demorasse para isso. O processo carbro era pouco utilizado por outros profissionais, mas que garantia cores nítidas e permanentes.
Richard também se dedicava a fotografar as paisagens de Hollywood e natureza morta. Foi em 1946 que ele recebeu a indicação de fotografar uma jovem garota chamada Norma Jeane. Já a conhecia de algumas capas de revista e adorou registrá-la através de suas lentes. O fotógrafo lembrou posteriormente que essas sessões geralmente juntavam muitos curiosos, principalmente homens, que ficavam fascinados pela bela loira de apenas 20 anos.
Para ele, Norma era uma menina muito doce, criativa e simpática, e que não estranhou quando pouco tempo depois ela assinava seu primeiro contrato para o cinema, mudando seu nome para Marilyn Monroe. Nascia o mito. Posteriormente também iria fotografá-la, mas lembrava que o brilho inicial parecia perdido. Marilyn parecia cansada de tudo. O ano em que a atriz morreu o marcou profundamente, pois foi também nesse período que sua filha partiu vitimada por câncer aos 24 anos. Ele se afastou das produções, dedicando-se a pequenos projetos artísticos.
O trabalho do fotógrafo foi resgatado na década de 2000, quando um amigo seu pegou seus originais e os restaurou digitalmente, trazendo à luz um trabalho desconhecido pelas gerações mais jovens. O fotógrafo faleceu aos 98 anos de pneumonia.
Além de trabalhos paralelos, ele se destacava em retratar grandes personalidades do cinema. Chegou a conhecer James Dean, que fotografou em seu último filme, Giant. Os dois ficaram muito amigos, e Richard ficou chocado ao saber de sua morte pouco tempo depois. “Era um garoto de futuro, e logo veio esse acidente”. O resultado é espetacular, e pode ser conferido aqui nesta galeria:
Todas as fotos pertencem ao acervo de Richard C. Miller.
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