Conhecida por seu talento musical aliado à grandes interpretações, Judy Garland iluminou as telas em todos os filmes em que participou. Fizemos uma seleção dos melhores momentos estrelados por ela:
In the Good Old Summertime (1949) – “I Don’t Care”
Porque: Judy em seu esvoaçante vestido vermelho gritando que não se importa se acham que ela é louca. O filme também traz Buster Keaton na platéia.
Broadway Melody of 1938 (1937) – “Dear Mr.Gable”
Porque: A música já fazia sucesso na época, e a letra homenageando Clark Gable foi colocada para homenageá-lo em sua festa de aniversário. Judy cantou na festa, e o resultado foi tão bom que foi encaixado no filme Broadway Melody of 1938.
https://www.youtube.com/watch?v=uhPG8EBGKpI
Listen, Darling (1938) – “Zing! Went the Strings of My Heart”
Porque: A melodia foi gravada posteriormente por Frank Sinatra e não chegou aos pés dessa interpretação. Veja bem, estamos falando de Sinatra! Judy, bem novinha, canta a música para sua mãe no filme e arranca lágrimas da mesma. Pensando bem, que desalmada não choraria com uma canção dessas?
For Me and My Gal (1942) – Canção título
Porque: Esse filme foi o primeiro de Gene, e marcaria o início de uma dupla que atuaria junto em mais dois flmes, The Pirate e Summer Stock. Os dois estão muito lindinhos, ela fingindo tocar piano, e ele fofo como sempre:
https://www.youtube.com/watch?v=IsE8h53P9Vg
The Pirate (1948) – “Mack The Black”
Porque: Mais uma vez a dupla Judy e Gene Kelly. A personagem de Judy finge estar hipnotizada e começa uma dança louca, dizendo-se apaixonada pelo pirata Macocco. Sem contar que este é o filme em que ela está mais linda (e que cabelos). Ela deu um trabalho imenso durante essas filmagens, mas quem lembra disso quando vê o resultado final?
https://www.youtube.com/watch?v=cAP7e6ObI7c
Easter Parade (1948) -“A Couple Of Swells”
Porque: Definitivamente um dos momentos preferidos da própria Judy, que utilizaria as roupas em futuras apresentações solo. O interessante é que o número, criado inicialmente para ser interpretado mais uma vez por Judy e Gene Kelly (ele quebrou a perna antes de iniciar as filmagens) teve que ser feito pelo tradicional Fred Astaire. Eles buscavam fazer algo que tinha funcionado bem em The Pirate, um número de clowns.
https://www.youtube.com/watch?v=-xxfm5-zRHo
Summer Stock (1950) – “Get Happy”
Porque: Essa música acabou se tornando uma das marcas registradas de Judy. Após um período internada, ela retornou para terminar as filmagens e estava mais em forma que nunca. O resultado foi esse clássico de superação, com Judy cantando para que todos fossem felizes. Apesar de tudo, o filme marcou sua despedida da MGM. Mas a cena ficou como um dos mais marcantes do cinema musical:
Meet Me in St. Louis (1944) – “The Trolley Song”
Porque: Uma música falando sobre um bonde? Isso não vai prestar. Foi o que disseram os produtores quando souberam. Judy emprestou seu toque pessoal ao fazer alterações na letra. Segundo a atriz, esse foi um dos únicos filmes em que ela se sentiu bonita. O motivo? Nele ela conheceu e se apaixonou por seu diretor, Vincent Minnelli, com quem teria Liza:
A Star is Born (1955) – “The Man That Got Away”
Porque: Sem dúvidas, quando Judy cantava uma música de fossa, ela sabia como fazer. Cantando para o homem que a deixara, você tinha vontade de agradecê-lo por isso, só por proporcionar momentos como esses:
Wizard Of Oz (1939) – Over The Rainbow
Porque: Todos consideram esse filme além de qualquer lugar. É disparada a melhor música de todos os musicais. Pergunte a um cidadão do século passado quem é Judy Garland. Ele pode até não reconhecer, mas cite a música que logo verá que não lhe é desconhecida. Quando perguntada o que sentia quando a cantava, ela respondia com seu humor sarcástico: “experimente cantar em todos os shows de sua vida a mesma música e me diga se sente ainda alguma emoção! Não aguento mais cantá-la!” Não sei se ela foi sincera, mas há de se reconhecer que foi a música de sua vida.