Vocês não sabem o trabalho que deu fazer essa lista. Sempre lembrando que dou ênfase naqueles atores e atrizes que fizeram mais sucesso nessa década do que nas anteriores. Mas isso não quer dizer que desprezei astros como Katharine Hepburn , Bette Davis (para mim a melhor de todas) ou qualquer outro que não esteja aqui. Lá embaixo colocarei o link para outras relações de outras décadas. Sem mais delongas, vamos à lista:
Marilyn Monroe (1926–1962): Não há como esquecer o rosto mais conhecido da década de 50. E do cinema. Era impossível não fixar seu olhar quando ela aparecia em cena em filmes como Os Homens Preferem as Loiras (1953), O Príncipe Encantado (1957) e Quanto mais quente melhor (1959).
Dean Martin (1917–1995): Dean Martin iniciou a carreira ao lado de Jerry Lewis e nos palcos. O sucesso de ambos foi para as telas em filmes como Morrendo de Medo (1953), Artistas e Modelos (1955) e Ou Vai ou Racha (1956).
Jane Powell (1929): Mais uma querida atriz que fez enorme sucesso com os musicais. Sua linda voz e carisma ajudaram a elevar filmes como Sete Noivas para Sete Irmãos (1954) e Núpcias Reais (1951).
Rock Hudson (1925–1985):Impossível fazer uma lista de grandes atores da década sem citar um dos seus maiores, Rock. Que tal conferir algumas de suas participações em Giant (1956), Tudo o Que o Céu Permite (1955) e Nunca Deixei de te amar (1956)?
Tony Curtis (1925–2010): O marido de Janet Leigh teve uma carreira diversificada, e conseguia se sobressair tanto em dramas quanto em comédias. Assista-o em A Embriaguez do Sucesso (1957) e Acorrentados (1958).
Susan Hayward (1917–1975): Uma atriz que se dedicou aos dramas, mas que também soube se superar em Meu coração Canta (1952). Confira suas atuações em Quero Viver (1958) e Eu Chorarei amanhã (1955).
Glenn Ford (1916–2006): O primeiro filme que lembro dele é Gilda (1946), mas Ford, que teve uma longínqua carreira, se tornou um grande astro na década de 50, quando estrelou vários faroestes e dramas como Gatilho Relâmpago (1956) e Como Nasce um Bravo (1958).
Yul Brynner (1920–1985): Além de ator, Yul era também um grande fotógrafo e gostava de sempre registrar seus momentos atrás das telas. Mas quando estava em seus filmes, dificilmente alguém conseguia tirar os olhos dele. Vale a pena conferir sua presença em O Rei e eu (2956) e Sete Homens e um Destino (1960), além, é claro, de Os Dez Mandamentos.
Elizabeth Taylor (1932–2011): Elizabeth nasceu para brilhar. Dona dos olhos mais belos do cinema, trabalhou desde a infância, passando de maneira estupenda para papéis adolescentes e depois adultos. Antes de brilhar em Cleopatra, seu filme mais famoso, mostrou que já era uma grande atriz em De Repente, no último verão (1959) e Gata em Teto de Zinco Quente (1958).
Ann Blyth (1928): Ann teve seu primeiro destaque como a filha rebelde de Joan Crawford em Mildred Pierce. Mas ao longo da década de 50 ela fez mais sucesso em filmes como Um Estranho no Paraíso (1955) e Com Lágrimas na Voz (1957). Seu sucesso continuou nas décadas seguintes, mas ela encontra-se aposentada desde 1985.
Anna Magnani (1908–1973): A atriz fazia enorme sucesso desde a década de 40 e seguiu nas seguintes sempre elogiada por suas performances. Vale a pena ver Vulcano (1950), Belíssima (1951) e A Rosa Tatuada (1955). Das décadas seguintes não perca Mamma Roma (1962).
Charlton Heston (1923–2008): Sua carreira iniciou-se com a década de 50 e ele foi muito requisitado em papéis religiosos como Os Dez Mandamentos (1956) e Ben-Hur (1959). Sua carreira durou até pouco tempo antes de sua morte, em 2008.
Anne Baxter (1923–1985): Anne era outra atriz que nos anos anteriores teve destaque, mas sua carreira decolou mesmo após sua participação em A Malvada (1950). Outros sucessos foram Os Des Mandamentos (1956) onde interpretava Nefretite. Posteriormente dedicou-se mais a séries e filmes para a tv.
Cyd Charisse (1922–2008): Mais uma dançarina que brilhou na época dos musicais, embora fosse pouco explorada como atriz. Vale a pena vê-la em Meias de Seda (1957), A Roda Fortuna (1953) e, claro, Cantando na Chuva (1952).
Audrey Hepburn (1929–1993): Audrey é até hoje uma atriz muito querida e após A Princesa e o Plebeu (1953), filme de estreia na América, passou a fazer parte da elite dos grandes astros. Vale a pena conferir ainda: Cindwrela em Paris (1957) e Uma Cruz à Beira do Abismo (1959).
Grace Kelly (1929 – 1982): Ela pode não ter sido uma grande atriz, mas antes de se tornar uma princesa brilhou em filmes de Alfred Hitchcock como Janela Indiscreta (1954) e Disque M para Matar (1954). Não esquecer Ladrão de Casaca (1955).
Ava Gardner (1922–1990): Um dos rostos mais belos do cinema de todos os tempos, no início não era uma grande atriz, mas sua presença marcante superava tudo. Confira em O Barco das Ilusões (1951), Mogambo (1953) e A Condessa Descalça (1954).
Cornel Wilde (1912–1989): O ator nascido na Hungria se tornou um rosto bem conhecido pelos noirs que participou. Vale a pena também conferir Ódio Entre Irmãos (1955) e O Trampolim do Diabo (1957).
Kim Novak (1933): A ideia da Colúmbia era trazer uma atriz que ao mesmo tempo que substituísse Rita Hayworth, também competisse diretamente com Marilyn Monroe. Mas Kim tinha luz própria, e fez sucesso em filmes como Meus Dois Carinhos (1957) e Um Corpo que cai (1958).
Jane Russell (1921–2011): A bela morena iniciou sua caminhada rumo ao sucesso em O Proscrito (1943), mas foi na década de 50 que conseguiu chegar lá. Vale conferir A Caminho do Pecado (1952), Bela e Bandida (1952) e Os Homens Preferem as Loiras (1953).
Debbie Reynolds (1932 – 2016): Como esquecer de Debbie, que brilhou em filmes como Cantando na Chuva (1952), A Flor do Pântano (1957) e tantos outros sucessos onde ela nos presenteava com sua bela voz? Debbie também foi uma das primeiras artistas a colecionar itens, e fez uma bela coleção com artigos, figurinos e material de filmagens.
Farley Granger (1925–2011): O ator ganhou fama após participar do hitchcockiano Festim Diabólico (1948). O mestre do suspense gostou tanto dele que o trouxe de volta em Pacto Sinistro (1951). Daí para frente, Farley passou a participar de uma série de filmes na América e Europa.
James Dean (1931–1955): Uma vida tão breve mas tão marcante. Não sabemos se ele trilharia o caminho do sucesso, mas foram precisos apenas três filmes para que ele se tornasse uma lenda.
Gene Kelly (1912–1996): Esta beleza da natureza teve sua primeira chance ao lado de Judy Garland em Idílio em Do-Re-Mi (1944). A partir de então se tornou um dos dois maiores nomes da coreografia dos anos 50, nos presentando com filmes como Sinfonia de Paris (1951), A Lenda dos Beijos Perdidos (1954) e, claro, sua obra prima, Cantando na Chuva.
Deborah Kerr (1921–2007): Essa escocesa abrilhantou cada um dos filmes em que participou. Impossível não lembrá-la em filmes como O Rei e Eu (1956), A um Passo da Eternidade (1953) e O Céu é testemunha (1957).
Gregory Peck (1916–2003): Mais um ator cuja carreira abrangeu várias décadas. Deixou sua marca em filmes como O Homem do Terno Cinzento (1956), Moby Dick (1956) e Da Terra Nascem os Homens (1958).
Janet Leigh (1927–2004): Hoje em dia ela é mais lembrada por sua participação em Psicose (1960), de Hitchcock. Mas na década de 50 ela já fazia imenso sucesso, fosse pelo casamento com o belo Tony Curtis, fosse pela sua presença em filmes como Príncipe Valente (1954) e Houdini, O Homem Miraculoso (1953)
James Mason (1909–1984): Um de seus filmes mais conhecidos é Nasce uma Estrela, realizado em 1954. Mas o ator participou de mais de 150 filmes ao longo de sua carreira e de sucessos como Intriga Internacional (1959) e Lolita (1962).
Doris Day (1922): Nossa virgem preferida continuou a fazer sucesso durante toda a década de 50 e parte da seguinte. Seus filmes inocentes traziam uma idealização da mulher caseira e extremamente pura. Isso fazia com que boa parte de seus fãs a seguissem. Não há também como esquecer sua bela voz, que quase sempre estava presente nas belas músicas que cantava nos filmes como Ama-me ou Esquece-me (1955). Vale a pena conferir os filmes que ela fez ao lado de Rock Hudson, como Confidências à meia-noite (1959).
Donald O’Connor (1925–2003): Infelizmente esse grande talento é mais lembrado apenas por sua participação em Cantando na Chuva. Mas Donald era um ator maravilhoso, que participou de tantos outros filmes, sobretudo musicais como É Deste que eu Gosto (1953) e O Mundo da Fantasia (1954).
Dorothy Dandridge (1922–1965): Dorothy era um dos maiores talentos da década, e mostrou isso em filmes como Carmen Jones (1954) e Estrada Brilhante (1953). Infelizmente não conseguiu tantos papéis como merecia, mas não podemos esquecer esta atriz que partiu tão cedo.
Jerry Lewis (1926–2017): E se citamos Dean Martin, impossível não citar Jerry, seu companheiro de telas. Os dois faziam um enorme sucesso e tinham os maiores cachês da época. E se alguns viravam o nariz par aos filmes que eles faziam, isso pouco importava. Confira O Rei dos Mágicos (1958), Bancando a Ama-seca (1958) e O Delinquente Delicado (1957).
Kathryn Grayson (1922–2010): Essa atriz querida esteve presente em várias comédias e musicais bem levinhos, e que levaram muitos aos cinemas. Vale a pena conferir Dá-me um Beijo (1953) e O Barco das Ilusões (1951).
Natalie Wood (1938–1981): Natalie também começou a carreira ainda criança, e conseguiu manter a carreira após a adolescência. O filme Juventude Transviada (1955) marcaria a mudança significativa. Mas também vale a pena conferir ela em filmes como Rastros de Ódio (1956) e Impulsos da Mocidade (1956).
Lucille Ball (1911–1989): Impossível esquecer a bela ruiva que encantou a todos com sua série de tv que levava seu nome. Mas não era só isso. Lucille também nos brindava com deliciosas comédias como Eu e Meu Anjo (1956) e Lua de Mel Agitada (1954).
Marlon Brando (1924–2004): Considerado por muitos o maior ator de todos os tempos, Brando enlouqueceu as platéias ao aparecer em fimes como Uma Rua Chamada Pecado (1951), O Selvagem (1953) e Sindicato dos ladrões (1954).
Paul Newman (1925–2008): Paul provou que era muito mais do que um lindo rosto quando atuou em filmes Um de Nós Morrerá (1958), Gata em Teto de Zinco Quente (1958) e O Moço de Filadélfia (1959). Sua carreira durou décadas.
Montgomery Clift (1920–1966): Um belo homem atormentado. Um ator fenomenal, que nos presenteou com grandes interpretações em Um Lugar ao Sol (1951), De Repente, no último Verão (1959) e A Árvore da Vida (1957)
Jack Lemmon (1925–2001): Jack começou a brilhar ainda na década de 50 com filmes como Só Pr uma Noite (1956), Mister Robert (1955) e Jejum de Amor (1955), dentre outros. Mas não podemos esquecer de seu maior sucesso da década: Quanto mais quente melhor.
Robert Stack (1919–2003): Robert foi um ator muito subestimado, mas que conseguiu se superar em filmes como Palavras ao Vento (1956), O Ocaso de uma Alma (1955) e A Angústia de Tua Ausência (1958).
Van Heflin (1908–1971): Um nome não tão conhecido hoje em dia mas que foi um ator versátil e que merece ser mais lembrado. Assista-o em Os Brutos também Amam (1953) e Galante e Sanguinário (1957).
William Holden (1918–1981): Esse carismático e belo ator ganhou sua primeira grande chance ao trabalhar ao lado de Gloria Swanson em Crepúsculo dos Deuses (1950), mas mostrou-se um grande ator nos filmes seguintes, principalmente em O Inferno nº 17 (1953), com o qual ganhou um Oscar.
Judy Holliday (1921–1965): Uma pena que essa atriz tenha partido tão cedo. A vencedora do Oscar por Nascida Ontem (1950) também fez ótimas participações em Demônio de mulher (1954) e Essa Loira vale um milhão (1960).
June Allyson (1917–2006): Uma atriz que possuía uma grande simpatia e participou de vários musicais e também de dramas como Música e Lágrimas (1954). Vale a pena também conferir Sinfonia Interrompida (1957).
Romy Schneider (1938–1982): A bela e inesquecível Sissi nasceu na Áustria e soube mostrar ao longo de sua carreira que era muito, muito mais do que um belo rosto. Vale a pena conferir sua presença também em Senhoritas de Uniforme (1958) e Scampolo (1958).
Stewart Granger (1913–1993): Nosso herói de capa e espada veio diretamente de Londres para nos presentear com filmes como Scaramouche (1952), As Minas do rei salomão (1950) e O Prisioneiro de Zenda (1952).
Eleanor Parker (1922–2013): Mais uma maravilhosa atriz geralmente esquecida no hall dos grandes nomes. Ela foi indicada três vezes ao Oscar, por filmes realizados na década de 50: Melodia Interrompida (1955), Chaga de Fogo (1951) e À Margem da Vida (1950).
Frank Sinatra (1915–1998): O melhor cantor de todos os tempos? Provavelmente. Mas quando ele entrava em tela, não havia espaço para ninguém. Seja dançando ao lado de Gene Kelly em Um Dia em Nova York ou em Alta Sociedade (1956).
Outros nomes de destaque: Betty Hutton, Cary Grant, Cesar Romero, Fred MacMurray, Ingrid Bergman, Van Johnson, Peter Lawford, Walter Pidgeon, Henry Fonda, Vivien Leigh, Joan Fontaine, Jennifer Jones, Jack Palance, Fred Astaire, Kirk Douglas, Ginger Rogers, Joan Collins, Rhonda Fleming, John Garfield, Lana Turner, Lauren Bacall, Laurence Olivier, Peter Finch.
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