Melhores Filmes de Mervyn LeRoy

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Mervyn LeRoy foi um dos mais competentes diretores americanos de todos os tempos. Com igual qualidade, transitou sobre os mais diversos estilos e gêneros. Nascido em 15 de outubro de 1900, também era produtor e chegou a trabalhar como ator.

Sua carreira no cinema teve início de uma maneira nada usual. Ele participou de um concurso de imitação do personagem Carlitos, de Charles Chaplin e começou a trabalhar na vaudeville, entrando pouco tempo depois no cinema. E foi aprendendo de tudo, desde como manejar a câmera até escrever suas histórias. O primeiro filme que dirigiu foi No Place to Go (1927), que trazia Mary Astor. Ele foi ganhando espaço e após dirigir Alma no Lodo ( Little Caesar, 1931) e O Fugitivo (I am a Fugitive from a Chain Gang, 1932) começou a ganhar espaço.

Mervyn com Ginger Rogers, uma e suas namoradas

Ele se diversificou, dirigindo dramas, comédias, musicais, policiais e trabalhando com artistas que iriam se tornar grandes astros como Clark Gable e Lana Turner. O diretor se aposentou em 1965 e chegou a escrever uma autobiografia, Take One, lançada em 1974. Faleceu em 12 de setembro de 1987 aos 86 anos.

Alma no Lodo ( Little Caesar, 1931): Edward G. Robinson é o criminoso em ascensão Rico Bandello. Ele e seu amigo partem para Chicago mas suas vidas tomam rumos diferentes.
O Fugitivo (I am a Fugitive from a Chain Gang, 1932): Com Paul Muni. James Allen se envolve em um roubo e acaba condenado a 10 anos de prisão, acorrentado a outros homens. As condições terríveis no local fazem com que ele fuja do local.
Adversidade (1936): Quando o livro Anthony Adverse foi lançado em 1933, se tornou um dos maiores best seller do momento. Esgotando-se rapidamente das prateleiras, se tornou objeto de desejo dos estúdios. Finalmente a Warner saiu na frente da disputa, comprando os direitos de filmagem. Em 1934 foram realizados vários testes de elenco para o filme que seria o mais caro lançado pela Companhia até então. Leia mais.
O Mágico de Oz (Wizard of Oz, 1939): Mervyn foi um dos diretores a trabalharem nesse filme que conta a história conhecida de Dorothy e seus amigos. Leia algumas curiosidades do filme aqui.
A Ponte de Waterloo (Waterloo Bridge, 1940): Particularmente esta não é a minha versão preferida. Por diversos motivos, dentre eles a censura, Mervyn LeRoy não teve a liberdade que James Whale teve em sua versão 1931, quando trouxe Mae Clarke no papel que posteriormente seria de Leigh. Mas mesmo assim o filme sobre uma prostituta que se apaixona por um militar é tecnicamente perfeito, trazendo um roteiro que ganha em emoção sem cair no pieguismo.
Flores do Pó (Blossoms in the Dust, 1941): Escrevi mais sobre o filme aqui nesse link.
Madame Curie (1943): Seguindo a galeria de mulheres fortes, Garson é Marie Sklodowska (Greer Garson), uma pobre estudante idealista que vive em Paris e estudou na Sorbonne. Ela negligencia sua saúde e um dia desmaia durante a aula. Seu tutor, o Prof Perot (Albert Bassermann) é simpático e, achando que ela não tem amigos ou família em Paris, a convida para uma festa que sua esposa organizou para poucos amigos. Entre os muitos convidados está o físico Pierre Curie (Walter Pidgeon), um homem extremamente tímido, distraído e completamente dedicado ao seu trabalho. Mais uma vez, Garson teve um desempenho maravilhoso e recebeu uma indicação ao Oscar, perdendo para Jennifer Jones em The Song of Bernadette .
Quatro Destinos (Little Women, 1949): Escrevi mais sobre o filme aqui.
Quo Vadis (1951): O general Marcus Vinicius descobre que o cristianismo está se tornando uma religião que atrai cada vez mais seguidores. Uma das maiores super produções feitas na época.
A Tara Maldita (The Bad Seed, 1956):  O filme conta a história de Rhoda, uma garotinha de 8 anos que é psicopata e é capaz das maiores maldades possíveis.

 

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