Melhores Filmes de Woody Allen

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Woody Allen antes de atuar, fazia shows de stand-up comedy, e nelas já utilizava o estilo que usaria em todos os seus filmes: a ironia, as obsessões, o tom nervoso, a relação complicada com as mulheres e os devaneios de um neurótico. Woody também optou por dirigir e atuar na maioria dos seus filmes, e ele era sempre o mesmo personagem complicado e neurótico em um mundo absurdamente normal para os outros. Outra característica é o tom biográfico utilizado em todos os seus filmes, mesmo naqueles em que o diretor não aparece. Vamos aos melhores filmes do cineasta:
A Era do Rádio (1987):No início da Segunda Guerra Mundial em Nova York, uma simples família judia tem seus sonhos inspirados nos programas de rádio da época. Em virtude de ainda não existir televisão, as famílias se reuniam ao redor do rádio e cada membro da família tinha seu programa preferido.

A Rosa Púrpura do Cairo (1985): Em área pobre de Nova Jersey, durante a Depressão, uma garçonete (Mia Farrow) que sustenta o marido bêbado e desempregado, que só sabe ser violento e grosseiro, foge da sua triste realidade assistindo filmes. Mas ao ver pela quinta vez “A Rosa Púrpura do Cairo” acontece o impossível! Quando o herói da fita sai da tela para declarar seu amor por ela, isto provoca um tumulto nos outros atores do filme e logo o ator que encarna o herói viaja para lá, tentando contornar a situação. Assim, ela se divide entre o ator e o personagem.

Broadway Danny Rose (1984): Danny Rose (Woody Allen) é um agente fracassado que vê uma ótima oportunidade de crescer profissionalmente através do cantor Lou Canova (Nick Apollo Forte). Lou tem muitos conflitos amorosos e Danny acaba por se envolver demais com o cliente, levando até a ter envolvimentos nada agradáveis com a máfia.

Crimes e Pecados (1989): O diretor Woody Allen trata duas histórias de adultério em um mesmo filme. Um médico de Nova York (Martin Landau) tenta encobrir de sua esposa sua vida de traições desesperadamente. Um documentarista (o próprio Woody Allen) luta contra a tentação enquanto está produzindo seu novo filme.

Dirigindo no Escuro (2002): Val Waxman (Woody Allen) é um diretor de cinema que, nos anos 70 e 80, esteve bastante badalado em Hollywood, sendo que hoje Waxman apenas consegue dirigir comerciais de TV. Até que a chance que esperava para retornar ao estrelato surge , Waxman imediatamente aceita a proposta mas, pouco antes do início das filmagens, passa a sofrer de cegueira temporária.

Hannah e Suas Irmãs (1986): A amizade e o relacionamento de três irmãs vivendo em Nova York, seus conflitos amorosos e existenciais no meio de um grupo de amigos e parentes não muito homogêneo.

Manhattan (1979): Um escritor de meia-idade divorciado (Woody Allen) se sente em uma situação constrangedora quando sua ex-mulher decide morar com a companheira e publicar um livro, no qual revela assuntos muito particulares do relacionamento deles. Neste período ele está apaixonado por uma jovem de 17 anos (Mariel Hemingway), que corresponde a este amor.

Maridos e Esposas (1992): O casal Gaby Roth (Woody Allen) e Judy Roth (Mia Farrow) recebem chocados a notícia de que Jack (Sydney Pollack) e Sally (Judy Davis), um casal muito amigo deles, está se separando, muito provavelmente pelo fato de Gabe e Judy também estarem se distanciando e agora tomarem consciência disto. Assim, enquanto Jack e Sally tentam conhecer novas pessoas, o casamento de Gabe e Judy se mostra desgastado e eles começam a se sentir atraídos por outras pessoas.

Match Point (2005): Chris Wilton (Jonathan Rhys-Meyers) é um jogador de tênis profissional que, cansado da rotina de viagens, decide abandonar o circuito e se dedicar a dar aulas do esporte em um clube de elite. É lá que conhece Tom Hewett (Matthew Goode), filho de família rica que logo se torna seu amigo devido a alguns interesses em comum. Convidado para ir à ópera, Chris lá conhece Chloe (Emily Mortimer), irmã de Tom. Logo os dois iniciam um relacionamento, para a alegria dos pais dela. Só que Chris fica abalado quando conhece Nola Rice (Scarlett Johansson), a bela namorada de Tom que não é bem aceita pela mãe dele.

Memórias (1980): Sandy Bates (Allen), um lendário cinesta famoso por suas comédias, está cansado de ser engraçado. Em um fim de semana, à beira de um ataque de nervos, Bates comparece a uma retrospectiva de seus filmes, onde acaba tendo que se confrontar com o significado de seu trabalho, com as lembranças de seu grande amor, Dorrie (Charlotte Rampling), e com os méritos de um relacionamento sério com sua nova namorada, Isobel (Marie-Christine Barrault). Atormentado por alucinações, por estranhas visitas e pelos executivos impiedosos dos estúdios tentando reeditar seu novo filme, Bates luta para encontrar um motivo para continuar vivendo.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977): Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, acaba se apaixonando por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.

O Dorminhoco (1973): Um clarinetista (Woody Allen) que foi congelado em 1973 é trazido de volta 200 anos depois por um grupo contrário ao poder vigente, que tenta derrubar o governo opressor. No entanto, ele quer conhecer este novo mundo mas as inúmeras modificações ocorridas nestes dois séculos o coloca em diversas confusões.

Sonhos de um Sedutor (1972): Allan Felix (Woody Allen), um crítico de cinema que consome filmes ansiosamente e idolatra “Casablanca”, é abandonado por Nancy Felix (Susan Anspach), sua mulher, que quer o divórcio pois não agüenta mais a insegurança emocional dele. Incapaz de lidar com este momento conturbado da sua vida, Allan busca consolo nos filmes que ama enquanto imagina Humphrey Bogart (Jerry Lacy) lhe dando conselhos de como Allan deve lidar com as mulheres.

Tudo o que Você Sempre Quis Saber sobre Sexo mas Tinha Medo de Perguntar (1972): Allen pegou o livro sobre sexo de David Reuben e explorou seus capítulos humoristicamente. O filme mostra o corpo humano por dentro, uma máquina do sexo, uma mulher que só tem orgasmos em locais perigosos e um homem que se apaixona por uma ovelha.

Zelig (1983): Um pseudo-documentário sobre a vida de Leonard Zelig (Woody Allen), o homem-camaleão, que tinha o dom de modificar a aparência para agradar as outras pessoas.

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