Os Melhores Filmes de Vivien Leigh
Ela costumava dizer que havia um pouco dela em cada personagem que representava, fosse a Cynthia de “Fogo sobre a Inglaterra”, Elsa de “Um Ianque em Oxford” ou Scarlett de “E o vento levou”, mas foi Blanche de “Um bonde Chamado desejo”, com toda a sua inconstância, quem chegou mais perto de sua real personalidade. Falei um pouco mais sobre sua vida nesta matéria que conta um pouco sobre seus dramas e realizações. Agora selecionamos uma listinha básica para que você conheça um pouco mais da carreira dessa atriz maravilhosa, que em 30 anos de carreira fez 19 filmes. Vamos começar?



Lady Hamilton, A Divina Dama (1941): Esse foi o terceiro e último filme em que Leigh atuou ao lado de Laurence Olivier. Os demais foram Fogo Por Sobre a Inglaterra (1937) e 3 Semanas de Loucura (1940). A atriz interpreta Emma Hart, uma cortesã que é desejada por vários homens e enviada para Nápolis para que aprenda boas maneiras e se case. Esse filme veio pouco tempo depois do sucesso de GWTW. Ótimos figurinos, roteiro e fotografia.
César e Cleópatra (1946): Apesar de não ser a versão mais conhecida (a com Elizabeth Taylor é imensamente mais lembrada), trago um carinho especial por esse filme que traz a história que dá ênfase ao relacionamento da rainha egípcia com César, interpretado por Claude Rains, um dos atores mais subestimados de Hollywood.
Anna Karenina (1948): Esse traz uma das grandes interpretações de Leigh, sob a direção de Julien Duvivier. O filme traz várias cenas que se tornaram memoráveis. Inspirado no romance de Leo Tolstoy, publicado em 1873.
Em Roma na primavera (1961): Aqui Leigh é uma mulher perto dos cinquenta e que durante uma viagem conhece e começa a ter um caso com um jovem italiano. Aos poucos, ela começa a se tornar extremamente dependente do rapaz. Segundo o crítico e historiador Ken Wlaschin, este é um dos dez melhores filmes da carreira de Vivien Leigh.
A Nau dos Insensatos (1965): Pessoas de diversos níveis socio-culturais viajam do México para a Alemanha. Na viagem conhecemos características de cada um dos viajantes e acompanhamos seus conflitos. Com isso, o filme traz excelentes diálogos sob uma direção extrema de Stanley Kramer. Este foi o último filme de Leigh, que faleceu dois anos depois aos 53 anos.