Segundo Tippi Hedren – atriz de Os Pássaros (1963) e Marnie (1964) – em entrevista ao The Times, Alfred Hitchcock manteve-a sob contrato, pagando semanalmente por quase dois anos, e sem possibilidade de fazer mais nenhum outro trabalho, somente porque ela se recusou a seus avanços sexuais.
“Eu admirava Hitch tremendamente para seu grande talento e ainda fazer”, disse Hedren ao Londres Daily Mail . “Eu admirava Hitch tremendamente para seu grande talento e ainda fazer”, disse Hedren Londres Daily Mail . “No entanto, ao mesmo tempo, eu o odiava por seu comportamento e pela forma como ele me assediou. Ele era um grande diretor -. E destruiu tudo por seu comportamento quando eu e ele estávamos sozinhos.”
Após terminar o contrato, Hedren fez um papel coadjuvante em A Condessa de Hong Kong (1967), de Charles Chaplin, e mais alguns filmes sem importância. Depois disso fez aparições esporádicas em filmes durante as décadas de 70 e 80, só voltando a ter uma carreira mais frequente a partir de 1990.
Alfred dirigiu mais quatro filmes após Marnie (que acabou sendo mal recebido pela crítica): Cortina rasgada (1966), Topaz (1969), Frenzy (1972 ) e Family Plot (1976). Tippi Hedren foi uma das louras de Hitchcock. Além dela, ele trabalhou com Joan Barry (Leste de Xangai ), Madeleine Carroll ( The 39 Steps, Agente secreto ), Grace Kelly ( Dial M for Murder, Rear Window, To Catch a Thief ), Ann Todd ( O Caso Paradine ), Eva Marie Saint (Intriga Internacional ), Kim Novak ( Vertigo ), e Vera Miles ( The Wrong Man, Psycho ).
Além delas, Ingrid Bergman, a ruiva, atuou em três filmes de Hitchcock ( Spellbound, Notorious, Under Capricorn ) e Joan Fontaine ( Rebecca, Suspicion ).
Nenhuma delas se queixou de possíveis assédios do Mestre do Suspense, que nunca negou ser Grace Kelly a sua loura preferida.