Andy Garcia, o Cubano que Conquistou Hollywood
Quando Andy nasceu, os médicos descobriram que seu irmão gêmeo (pouco maior que uma bola de tênis) estava grudado em seu ombro. Foi retirado cirurgicamente, a marca permaneceu no corpo do gêmeo vivo até hoje. O cubano Andy saiu com a família de Cuba em 1961. Tinha apenas 5 anos ao chegar aos Estados Unidos. A fronteira da língua foi sua maior inimiga: na infância, sofreu o que qualquer estrangeiro nos Estados Unidos sofre, com a discriminação.
Batalhou muito para chegar à fama: foi garçon, apresentou-se em stand-ups. Após algumas participações, estreou nas telas em “A Grande Jogada” (1983). Recusou-se a se tornar apenas mais um corpitho e recusava-se constantemente a fazer cenas que envolviam nudez (pena). Apesar do fracasso de “Morrer Mil Vezes” (1986), chamou a atenção de Brian de Palma, que o quis em “Os Intocáveis” (1987). O primeiro filme de máfia de sua carreira. E ele trabalhou ao nome de nomes consagrados: Kevin Kostner, Sean Connery e Robert De Niro.
Em 1993 viria o final da saga Corleone, com “O Poderoso Chefão 3”. Bom, o filme não foi bem aceito, Andy foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. E trabalhou ao lado de Al Pacino.Houve até especulações sobre um 4° filme da saga, mas Francis Coppola deu pra trás no projeto. Na década de 90 já era um dos atores mais respeitados do meio.
Em 2004 ele tornou Modigliani, na história sobre a vida do grande pintor, arqui-inimigo de Picasso. Uma interpretação apaixonante do pintor italiano. Andy detesta falar de sua família. É pai de três crianças (e conta-se que engordou religiosamente em todas as gravidezes da esposa). Dentre os filmes recentes que participou, Ocean’s Thirteen (2007), The Lost City (2005), 5 Days of War (2011) e Open Road (2012).