Aborto: Carmen fez um aborto, quando ainda estava no Brasil, e não conseguiu mais engravidar, fato que a deixou amargurada.
Bando da Lua: acompanhou-a desde o início. Ela fez questão de leva-los para os EUA, pois não confiava que músicos americanos tocassem tão bem como eles. Pagou de seu próprio bolso a ida do grupo.
Comprimidos: Carmen viciou-se em comprimidos Nembutal, Seconal e Dexedrine, tomando-os diversas vezes ao dia. Mas, segundo ela, nunca experimentou maconha e cocaína, dentre outras.
Deus: Carmen acreditava em Deus, e achava sua fé a coisa mais importante da vida. “Acredito em Deus, em Jesus Cristo, em Santo Antônio, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Judas Tadeu e em Santa Teresinha do Menino Jesus. Já alcancei graças com todos.” A cantora era católica.
Emoção: Ser cumprimentada por Greta Garbo em um de seus shows.
Família: Portuguesa, filha de um barbeiro chamado José Maria e de Maria Emilia. Tinha mais cinco irmãos, Aurora (com quem cantou durante bom período) e Olinda (que morreu ainda jovem), Amaro, Cecília e Oscar.
Gargalhada: “Nunca ri tanto na vida como quando vi Mickey Rooney vestido de carmen Miranda e precisei ensiná-lo a me imitar para o filme da Metro, Babes On Broadway” (site Carmenmiranda.nom.br).
Homem: Carmen dizia que não se casou com seu marido Dave por amor, mas talvez por medo de ficar sozinha. O casamento não foi bom, ele a explorava, tomava conta de seu dinheiro, batia-lhe e traia. Mas por ser extremamente católica, ela não o deixou.
Inglês: ao chegar aos Estados Unidos, Carmen não sabia falar inglês, mas aprendeu rapidamente. Mas ao chegar nos programas, era obrigada a falar mal e carregar no sotaque latino. Ela detestava isso.
Jovem vendedora: antes da fama ela trabalhou numa loja de gravatas e depois numa chapelaria, onde cantava para atrair pessoas a comprarem.
Lapa: bairro onde morou. Primeiro na Rua da Misericórdia, mudando-se depois para a Rua Joaquim Silva.
Morte: Ela dizia que gostaria de morrer em um acidente, sem perceber que morrera ou então de um ataque cardíaco fulminante, sem sofrer muito. Foi o que aconteceu. A atriz foi encontrada morta em seu quarto após um ataque cardíaco. Ela também fazia questão de ser enterrada no Brasil.
Nomes: Brazilian Bombshell, apelido dado pelo jornalista Walter Winchell a Carmen Miranda, e pelo qual ficou conhecida, Embaixatriz do Samba e A Pequena Notável (por causa de sua altura).
Oscar: Carmen não se considerava uma atriz, mas uma entertainer e comentou certa vez que se fosse uma atriz, faria de tudo para ganhar um Oscar.
Princípio de tudo: teve uma foto sua publicada na revista Selecta. Mais tarde foi apresentada ao compositor Josué de Barros, gravando seus primeiros sucessos, Jandaia e Dona Balbina.
Quero mais: Ela adorava beber caipirinha e batida de maracujá. Nos EUA tomava scotch e bourbon. Para matar a saudade da caipirinha ela misturava vodka com limão e gelo.
Ritmo preferido: batucada. Só que a deixava triste, com um nó na garganta, principalmente ao cantar “Adeus batucada”, que ela achava parecida com uma marcha fúnebre.
Saguão do Chinese Theatre: Carmen deixou as marcas de seus pés e mãos no cimento do famoso teatro em 24 de março de 1941.
Temores: armas, mesmo as de brinquedo. Quando chegou aos EUA também ficou com medo de dirigir, pois ficava com os nervos abalados.
Um grande sucesso: Taí, de Joubert de Carvalho, gravada em 1930, fez com que ela fosse apontada como a maior cantora do país.
Várzea da Ovelha e Aliviada: local onde nasceu, em Marco de Canaveses, Portugal.Veio para o Brasil ainda bebê. Ela nunca mais retornou ao seu país de origem.
Zelo: Sua irmã Aurora tentou remover a maquiagem pesada que fizeram sobre o rosto de Carmen depois que ela morreu, pois estava exagerado para os padrões brasileiros. A máscara foi feita por maquiadores da funerária levando em conta padrões americanos e chocantes para o público brasileiro.
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