Mentes que Brilham (1991)

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Fred Tate (Adam Hann-Byrd) é um garoto de 7 anos de idade, é introspectivo e tem uma mente brilhante. Ele pinta aquarelas neo-renascentistas e toca piano como um maestro, além de dominar a matemática. Dede (Jodie Foster), sua mãe, o leva para Jane Grierson (Dianne Wiest), uma mulher que também é uma psicóloga que trabalha com crianças super dotadas.

Fred não é um garoto popular, tem dificuldades de fazer amizades justamente por seu dom. Afinal, não se torna muito popular quem sabe todas as respostas na escola. Little Man Tate é sobre a batalha pelo futuro deste garoto. E sobre as dificuldades de sua mãe, que não sabe o que fazer com ele e também não deseja que se transforme em uma aberração. Dede tenta ignorar o brilhantismo de Frede e ao mesmo tempo sente que também não é adequada para seu crescimento. Vive em um dilema.

 Jane Grierson, por sua vez, entende como Fred se sente, já que ela própria foi uma garota prodígio, e conhece os problemas pelos quais Fred passa. Jane é brilhante, mas totalmente alheia ao mundo real, vivendo em um mundo à parte.
Esse foi o primeiro filme dirigido por Jodie Foster, que assumiu a direção depois que Joe Dante abandonou as filmagens. Com o filme Mentes que Brilham, Foster apresenta-se afinada na direção, embora o roteiro deixe um pouco a desejar. Não há grandes explicações a respeito de como Fred moldou sua personalidade, por exemplo.
Com um currículo como esse era de se esperar que sua estréia como diretora fosse espetacular. Ela sabia o que estava fazendo atrás das câmeras. Atriz consagrada, estreou como atriz em séries de TV ainda na década de 60 e foi nomeada pela primeira vez ao Oscar em 1976, com o filme Taxi Driver. Ela tinha apenas 13 anos de idade. No mesmo ano interpretou uma femme fatale em “Bugsy Malone”. Em 1989 ela ganhou o Oscar por sua participação no aclamado “The Accused”, onde interpreta uma das cenas de estupro mais marcantes do cinema.

Mentes que Brilham (Little Man Tate) é um filme bastante convencional, que evita o sentimentalismo exagerado e o academicismo ao explicar raízes biológicas de quem tem esses dons especiais, embora mostre o preço que pode ser pago por quem é assim.

Como destaque, Adam Hann-Byrd, em seu primeiro papel no cinema, mostrando grande tranquilidade no papel de um garoto excepcional.

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