Dirk Bogarde brilhou em dramas intensos e filmes memoráveis que marcaram gerações. Confira as obras-primas que consolidaram seu legado como um dos grandes atores da história do cinema.
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Derek Jules Gaspard Ulric Niven van den Bogaerde, ou simplesmente Dirk Bogarde, nasceu em 28 de março de 1921 em Londres. Sua carreira abrange mais de cinco décadas dedicadas ao cinema. No princípio, interpretou vários papéis que exploravam seu charme. Com a chegada da década de 60, o ator passou a escolher filmes que achava serem mais desafiadores.
Dirk também tinha outras grandes paixões. Uma delas era a escrita. No final da década de 70 escreveu suas memórias. Nelas revelava que estava saturado com a indústria do cinema. O ator inglês faleceu em 8 de maio de 1999, quando sofreu um ataque cardíaco. Tinha 78 anos.
Fiz uma pequena seleção de alguns bons filmes do ator. Vale a pena dar uma conferida:
Meu Passado Me Condena (Victim , 1961), de Basil Dearden: Melville Farr (Bogarde) é um advogado conceituado que tentará descobrir mais sobre uma quadrilha que chantageia homossexuais e que levou seu companheiro ao suicídio. Vale lembrar que este filme foi realizado num período em que a homossexualidade era considerada crime na InglaterraO Criado (The Servant, 1963), de Joseph Losey: Tony (James Fox) é um homem rico que contrada um criado assim que se muda para Londres. Inicialmente Hugo (Bogarde) aparenta ser leal, mas com o tempo mostra quem verdadeiramente é.Estranho Acidente (The Accident, 1967), de Joseph Losey: Uma bela moça é desejada por dois homens casados. Após a morte de um deles, o tio do rapaz resolve ir em busca do que motivou tal acidente.Os Deuses Malditos (La Caduta degli Dei, 1969), de Luchino Visconti: Uma família aristocrática testemunha a chegada do nazismo na Alemanha, e as mudanças que ela acarreta na vida de cada um.Morte em Veneza (Morte a Venezia, 1971), de Luchino Visconti: O compositor Gustav (Bogarde) parte para Veneza em busca de repouso e calma. Mas ao chegar lá depara-se com o jovem Tadzio (Björn Andrésen) e nutre por ele uma grande paixão não correspondida.Providence (1977), de Alain Resnais: Certo de que sua morte está próxima, um escritor resolve reunir sua família e terminar seu último livro. Neste, ele irá relatar fatos fictícios e reais, baseados em seus familiares.Despair, 1978), de Rainer Werner Fassbinder: Hermann Herman, um imigrante russo, começa a perder a razão. Quando conhece um homem que pensa ser igual a ele, decide mata-lo e ficar em seu lugar.
Escritora, viajante e sobretudo uma curiosa sobre diversos assuntos. Estuda cinema desde 2002 e é Especialista em Estudos Cinematográficos pela UNICAP. Fundadora do blog Purviance e do site Cinemaclássico. .Ama Charles Chaplin, Raj Kapoor e navega constantemente em filmes de todo o mundo.