Amor à Italiana (Strange Bedfellows, 1965)

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Quem nunca quis encontrar um Rock Hudson no meio da rua, apaixonar-se e casar-se por impulso? O contrário também cabe, já que Gina Lollobrigida era uma das mulheres mais belas da Europa. E é assim que começa Amor à Italiana (Strange Bedfellows, 1965). Mas se já é difícil dar certo uma relação em que os parceiros se conheçam há algum tempo, imagina um casamento realizado por impulso?

O fato é que Toni (Lollobrigida), uma pintora revolucionária tem ideias muito fortes, assim como seu marido, o executivo Carter (Hudson). O resultado disso só pode ser bombástico se eles se casam no mesmo dia em que se conhecem.

Com o passar dos dias as diferenças surgem e suplantam a atração inicial, tornando impossível a convivência na mesma casa. Eles se separam, vão viver suas vidinhas da manheira que sempre fizeram até que… sete anos depois ele retorna à Europa e lhe pede o divórcio. Ambos estão certos de que seguirão suas vidas tranquilamente já que nenhum quer nada do outro, mas a atração chega com tudo. E agora?

Esse é o segundo encontro da dupla Gina e Hudson, que estiveram juntos em Quando Setembro Vier, também resenhado por mim. E é incrível como o ator americano conseguia ter química com quem ele atuasse. Fosse Gina, Doris Day, Elizabeth Taylor ou Jane Wyman.

Não espere grandes reviravoltas, surpresas ou finais inesperados. Amor à Italiana é uma película feita para entreter e nos lembra aquelas velhas sessões que meus leitores com certeza já foram. E nada melhor do que uma boa comédia romântica com um belo casal para alcançar o almejado. Apenas sente-se e curta um filme delicioso de ver.

*O Filme foi lançado pela Classicline e encontra-se à venda nas lojas do ramo. Você também pode comprar diretamente na distribuidora clicando no link:

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