Os Melhores Filmes de Alfred Hitchcock: uma lista pessoal

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Sempre gosto de publicar listinhas de melhores filmes de diretores e atores. Na verdade eles são mais indicações do que uma lista definitiva, pois sempre incentivo os leitores do site a fazerem suas próprias listas. Estava olhando aqui as matérias já publicadas e senti falta de uma lista com os meus favoritos de Alfred Hitchcock e resolvi fazer.

Só lembrando que coloco aqui os meus favoritos. Portanto, alguns poderão sentir falta de um ou outro clássico bem aclamado, sobretudo de sua segunda fase. Bem, eu colocaria facilmente mais uns dois ou três filmes, mas resolvi fechar em uma lista de XX organizada em ordem cronológica. Aproveite e faça uma listinha de seus favoritos e publique nos comentários!

Jovem e Inocente (Young and Innocent, 1937): Robert Tisdall é o principal suspeito de ter assassinado sua esposa. Para provar sua inocência, ele precisa fugir e ir em busca do real assassino. Com Derrick De Marney e Basil Radford. Da fase inglesa. Hitch sempre obsessivo com o tema do homem culpado erroneamente. O diretor sabia como utilizar os melhores planos e como contar uma boa história. E mesmo que saibamos desde o início quem é o culpado, ainda assim cria-se um bom tempo de tensão. Não é sua obra prima, mas é um filme acima da média.
Rebecca, a Mulher Inesquecível (1940): Mrs. de Winter se casa com Maxim, um milionário. Aos poucos ela descobre que as lembranças da falecida esposa ainda estão presentes em todos os lugares da casa onde passa a habitar. Rebecca aparentemente foi uma mulher perfeita, e para a nova senhora Winter, tomar seu lugar é algo impossível. Esse foi o primeiro filme de Hitch que assisti, e por esse motivo ele ganhou um lugar especial em minha lista de preferidos. Com Joan Fontaine, Judith Anderson e Laurence Olivier.
Suspeita (Suspicion, 1941): Johnnie é um conhecido playboy que se casa com Lina, uma tímida e jovem garota. Porém, com o tempo, ela começa a desconfiar das reais intenções de seu marido, que se torna cada dia mais misterioso. Com Joan Fontaine e Cary Grant. Hitchcock também gostava de colocar aspectos psicológicos em seus filmes, e desta vez é a paranoia.
Interlúdio (Notorious, 1946): Alicia busca refúgio nas bebidas e homens após seu pai ser condenado como espião. Sua vida começa a mudar quando ela conhece T. R. Devlin, um espião do governo que lhe propõe se tornar uma espiã americana no Brasil. Com Ingrid Bergman e Cary Grant.
Festim Diabólico (Rope, 1948): Após cometerem um assassinato, Philip e Brandon organizam uma festa onde recebem convidados que conhecem a vítima. Entre eles está Rupert, o professor de ambos que logo ficará desconfiado de que algo errado aconteceu ali. Aqui a coisa começa de fato a melhorar. Esse foi o primeiro filme em cores de Hithcock, e que traz as famosas longas sequências que deram um enorme trabalho para todos. Esse está definitivamente entre meus preferidos de sempre. Com James Stewart, John Dall e Farley Granger.
Pacto Sinistro (Strangers on a Train, 1951): Em uma viagem de trem, conhece o macabro Bruno (Robert Walker), que lhe propõe um acordo: matar sua esposa enquanto o rapaz mata seu pai. Guy não leva a história muito a sério, mas começa a se preocupar quando Bruno mata sua esposa. Baseado na obra de Patricia Highsmith, o filme também teria um subtexto homossexual, mas que teve que ser subtraído ou minimizado pelos roteiristas Whitfield Cook e Raymond Chandler. Aqui, Farley Granger é Guy Haines, um homem que odeia sua esposa traidora, mas não consegue se divorciar dela.
Janela Indiscreta (Rear Window, 1954): Jeff (James Stewart), um repórter, não que tendo a perna quebrada e nada mais a fazer, fica horas do seu dia observando os vizinhos pela janela. Nada de TV, nada de livros, nada de amigos ou outra ocupação a não ser esta. As pessoas “reais” em sua vida monótona, e mesmo assim pouco constante, acabam sendo a namorada Lisa (Grace Kelly) e sua massagista Stella (Thelma Ritter). Esse não tinha como estar fora de minha lista. Escrevi um pouco mais sobre o filme e sobre os motivos de ama-lo nesta matéria.
Disque M Para Matar (Dial M for Murder, 1954): Tony está casado com a bela Margot, mas deseja apenas se livrar dela para ficar com sua herança. Para que isso aconteça, ele começa a chantagear um antigo colega de faculdade. Mas tudo sai errado. Um filme deslumbrante, com ótimos diálogos e cores. Com Ray Milland e Grace Kelly.
Ladrão de Casaca (To Catch a Thief, 1955): John Robie é conhecido como o “gato”, ladrão de jóias que encontra-se na Riviera Francesa. Curiosamente começam a acontecer uma série de assaltos às jóias e ele passa a ser o principal suspeito. Uma curiosa: foi durante as filmagens que Grace kelly conheceu seu futuro marido, o príncipe Rainier. Os cenários, figurinos e charme de seus protagonistas são apenas um pequeno detalhe em um filme magnífico.
O Homem Errado (The Wrong Man, 1956): Um pai de família é confundido com um criminoso e tem toda sua vida mudada de forma drástica. Com Henry FondaLeia mais sobre o filme nesta matéria que fiz.
Um Corpo Que Cai (Vertigo, 1958): James Stewart é John, um detetive aposentado que é encarregado de vigiar uma bela e misteriosa moça (Kim Novak) que teria tendências suicidas. O filme lida com as fobias. Hitch como sempre flertando com as tensões psicológicas.
Intriga Internacional (North by Northwest, 1959): Mais uma vez o drama de um homem confundido com outro e julgado erroneamente. Desta vez é Roger, um publicitário que se vê envolvido em uma trama de espionagem.Com Cary Grant e Eva Marie Saint.
Psicose (Psycho, 1960): o mais famoso filme hitchcockiano desta vez mostra a história de Norman Bates, um homem que com um sério complexo de Édipo que aparenta ser um rapaz calmo. Ele, porém, esconde uma verdade mais sórdida: é um terrível assassino. Em 1983 Perkins chegou a falar sobre essa questão, ao ser perguntado se fazer Psicose tinha prejudicado sua carreira. Ao entrevistador o ator respondeu que fazes Norman ajudou as pessoas a associarem ele a Norman e que isso tinha seu lado bom e mau. Com Anthony Perkins e Janet Leigh.

CONFIRA TAMBÉM:

Biografia de Alfred Hitchcock

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